Palmeiras não é tão favorito. Ainda bem.

O Palmeiras não é tão "favorito" ao título estadual que não conquista desde 2008 (agora com o mesmo treinador campeão então e também em 1996, 1993-94) como foi o "time a ser batido" depois do enea em 2017, depois do vice brasileiro em 2018, e depois do deca no Paulista de 2019.

Para piorar, parou nas semifinais do SP-17 e SP-19, e perdeu a polêmica decisão de 2018 para o maior rival que virou tricampeão paulista nem ele sabe como em razão do futebol nem sempre apresentado. Mérito e sorte dele. Azar da concorrência. E muito demérito.

Hoje o Palmeiras começa a buscar um título que é Paulistão – ainda, e sempre "sim". Um torneio menos difícil do que todos em 2020. Menos importante que os próximos desafios – sim!

Mas necessário sempre.

Ainda mais nesta fase de reformulação e construção. Ainda com ótimo elenco para os padrões estaduais e nacionais. Com treinador experiente e excelente. E com molecada que merece a aposta e espaço.

Evidente que é mais uma vez favorito. Um dos. Até porque o Corinthians tenta algo que só o Paulistano conquistou nos anos 10. Do milênio passado – e só não foi penta porque o Palestra Italia não deixou na sua primeira conquista, em 1920, a "pazza gioia". A louca alegria palestina.

Mas o Corinthians pode e deve ser melhor do que foi em 2019. O São Paulo ao menos manteve o treinador e comissão técnica. Santos trocou e perdeu mais gente ainda. Mas é o vice brasileiro. Todos os quatro grandes estão na Libertadores, e podem se dividir. Red Bull Bragantino está crescendo e botando as asas de fora…

O Paulistão vai ser bom. E pode ser ótimo para o Palmeiras.