Palmeiras optou pelo simples. Faltou errar menos
Uma semana atrás elogios a Alberto Valentim e às mudanças na maneira de jogar do time, a partir de seu comando, tomavam conta das discussões palestrinas.
Após a derrota, que deve ser determinante para um ano em branco (deveria ser em verde e branco, mas…), até mesmo a qualidade do jovem técnico palmeirense é questionada: errou na escalação? Era jogo para os mais experientes, como Felipe Melo e Jean? Utilizar Roger Guedes, confiar em Egídio… enfim, perguntas que o torcedor acaba se fazendo ao lamentar o resultado final.
Futebol e cíclico, é verdade, mas não se constrói, nem se modifica nada do dia para a noite. Alberto optou pelo mais simples e, dentro de sua concepção de trabalho, mais lógico: manteve a base do que vinha dando certo nos jogos anteriores.
Certa vez o ex-técnico da seleção argentina, Edgardo Bauza, me disse que “no futebol o que determina o resultado é o número de erros”. Ou seja, quem errar menos vai, fatalmente, vencer a partida.
Sei que lá pelas tantas alguém vai lembrar dos erros, falando neles, da arbitragem. E que esses também podem ser determinantes num jogo de futebol. Mas, para lamentação geral, eles acontecem sempre, para um lado e para o outro.
Quando se perde uma partida importante difícil mesmo é reconhecer que o adversário foi melhor ou, no mínimo, mais competente. E que isso nem sempre significa que o seu time jogou mal. Na partida de domingo o Palmeiras pagou pelos erros cometidos e evidenciou suas carências, especialmente nas laterais.
Diretoria e jogadores também foram coerentes ao preservar Alberto de qualquer crítica. Ele fez o que pode. Todos erramos em algum momento, inclusive técnico de futebol. Mas, na boa, nem acho que tenha sido o caso. Segue a vida! Foco no G4.