Palmeiras para ir mais longe em 2019

Felipão pediu pra avaliar todos os que se apresentaram ao Palmeiras esta semana. O que não significa que todos estarão até mesmo em fevereiro de 2019 no Verdão.

GOLEIROS – Os três vão jogar mais vezes na temporada. Felipão vai usar mais jogos Prass e Jailson. O que será ótimo.

LATERAIS – Mayke terminou 2019 em alta. O investimento para a permanência de Marcos Rocha se justifica. Fabiano de volta é jogador que Felipão gosta e é versátil. Mas provável que não fique. Até porque Jean também pode jogar ali na direita. Na esquerda, além dos dois do mesmo nível, tem Luan Cândido que promete demais, e está na Seleção Sub-20.

ZAGUEIROS – Juninho só fica por milagre. Pedrão deve ser emprestado -e precisa mesmo. Nico Freire ainda precisa jogar. Mais um zagueiro não seria mal. Mas não virá. Os quatro principais foram muito bem no segundo semestre em 2018.

VOLANTES – Se Bruno Henrique não sair, com a chegada de Matheus Fernandes e a recuperação de Jean, além dos garotos da base, não precisa de reforços o Palmeiras – até pela possibilidade de usar Moisés mais atrás.

MEIAS – Com o retorno de Raphael Veiga, Guerra ainda pode ser negociado. Vitinho precisa de mais rodagem. Zé Rafael pode fazer todas as funções, por dentro e pelos lados. Allione seria reforço muito interessante de volta. Scarpa pode enfim brilhar com mais ritmo e consistência.

ATACANTES – Esperando por Ricardo Goulart (que não é fácil) e torcendo para Dudu ficar (o que também não é fácil), Arthur Cabral tem potencial muito bom para ser alternativa a Deyverson e Borja. Erik evoluiu com os empréstimos. Mas ainda não é garantia. Felipe Pires deve ser interessante. Carlos Eduardo é aposta de Felipão. Tem aval do treinador mais que dos fatos. Willian fará muita falta no primeiro semestre.

O grupo que começa tem chances de perder até cinco nomes. E tem a molecada que vem da Sub-20 (nem todos prontos para o elenco principal).

É grupo para sonhar alto. Muito alto. Pela permanência do treinador de dezembro (o que desde Marcelo Oliveira não acontecia, de 2015 para 2016), pela montagem precoce do elenco (o que desde a Parmalat não ocorria), pela manutenção a princípio de todos os campeões brasileiros, e pelo entendimento do elenco que o rodízio gaúcho vai continuar.

E precisa mesmo seguir no Palmeiras-19. Ainda mais forte e competitivo que o de 2018.