Palmeiras supera previsão orçamentária e tem superávit de R$ 68 milhões em julho

Verdão volta a ter conta anual no azul; vendas de jogadores, bilheteria e programa Avanti renderam acima do esperado para o mês

O Palmeiras publicou o balancete referente ao mês de julho na noite da última quinta-feira (1). Os números indicam um superávit de R$ 68 milhões, o que deixa a conta anual do clube no azul (superávit de R$ 37 milhões no acumulado de 2022).

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A previsão orçamentária era de que o Verdão chegaria ao final do mês de julho com R$ 6 milhões de déficit no exercício anual, com uma receita de R$ 368 milhões. Após a publicação do balancete de julho, o valor da receita acumulada também ficou acima do esperado: R$ 475 milhões, sendo R$ 129 milhões referentes ao último mês.

O motivo dessa alta nos valores são, principalmente, os R$ 88 milhões faturados com a venda de jogadores no último mês. A saída de Veron ao Porto e outros movimentos que beneficiaram o Verdão financeiramente, como a ida de Borja ao River Plate e a transferência de Gabriel Jesus ao Arsenal, certamente pesaram.

A bilheteria e o programa Avanti são outros destaques por terem apresentado números acima do previsto para o mês: o Allianz Parque rendeu R$ 8,9 milhões, enquanto o valo orçado era de apenas R$ 3,4 milhões. Já o sócio-torcedor, que está em vias de atingir 90 mil torcedores adimplentes, visava arrecadar R$ 2,9 milhões em julho, mas rendeu aos cofres do Alviverde R$ 4,8 milhões.

Vale lembrar que o balancete de junho do Palmeiras apontou um déficit de R$ 46 milhões, deixando o ano no vermelho até então, muito por conta das compras de Flaco López e Merentiel, ocorrendo ainda um adiantamento de receitas de patrocínio da Crefisa para o ano de 2023 para viabilizar a chegada do atacante argentino.

Outros números como caixa e endividamentos – tanto de curto prazo como os referentes aos empréstimos da patrocinadora – não sofreram alterações significativas, indicando que as contas estão equilibradas e que o clube goza de relativa saúde financeira. Outro bom sinal é que as despesas, previstas em R$ 56 milhões para julho, foram de R$ 57 milhões, indicando precisão e consciência no orçamento inicial.

Naturalmente, sem fechar vendas de jogadores até o fim das competições do calendário, os números sofrerão quedas nos próximos meses, mas voltarão a ser inflados ao final da temporada, com o dinheiro das premiações do Brasileirão e da Libertadores.

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