Palmeiras tem de peitar FPF, Comissão de Arbitragem e TJD – mas não desrespeitar Paulistão
O Palmeiras que jogue mais do que tem jogado contra o São Paulo que nunca jogou tão bem em 2019. Não só para se classificar no Allianz Parque onde ainda é favorito. Onde desde a inauguração são 7 vitórias em 7 clássicos contra o rival. Placar agregado e goleado de 21 x 4.
Que jogue o que se espera desse time e elenco decacampeão brasileiro para superar a má vontade da FPF, TJD e Comissão de Arbitragem (mas não necessariamente de todos os árbitros de vidro e de vídeo).
A jogada mal ensaiada e fedida da punição pesada do TJD ao santista Gustavo Henrique e ao palmeirense Moisés pela “briga” no clássico no turno inicial, deixando os dois de fora da fase final do SP-19, pegou mal pelos arrepios processuais apresentados pelo nosso Rodrigo Fragoso do NOSSO PALESTRA. Seria só uma juvenalice do tribunal não fosse o próprio presidente dele abrir o jogo, o coração e o fígado como têm atuado e prejulgado outros togados pelo país mais interessados nas visualizações na mídia do que dar vistas nos processos.
A final do SP-18 não acabou mesmo. Nem vai acabar tão cedo. O Palmeiras precisa jogar pesado contra a FPF, Comissão de Arbitragem e TJD. Não pra reverter a final perdida no Allianz Parque em 2018. Mas para resgatar a credibilidade perdida pela federação, chefes dos árbitros e pelo tribunal torcedor e distorcedor.
Pelo que já se sabe, pelo que se ainda investiga, e pelo que os sabidos e ressabiados sabem ainda menos, o Palmeiras tem de seguir lutando. E não apenas ele.
Mas precisa para anteontem evitar e editar o termo PAULISTINHA.
Nao era só isso quando o Palestra Italia foi campeão estadual de 1920 da Pazza Gioia na primeira conquista do Campeão do Século XX. Nem quando foi o bicampeão de 1926-27, o tricampeão de 1932 a 34, o campeão na melhor de três contra o maior rival em 1936, o primeiro campeão do Pacaembu em 1940, o campeão da Arracanda Heroica em 1942, 1944, 1947, campeão do Ano Santo de 1950, supercampeão de 1959, 1963, 1966, invicto em 1972, 1974 deixando na fila, 1976, 1993 saindo da fila, 1994, melhor campanha profissional em 1996 e campeão de 2008.
O nosso primeiro título é um Paulista. Não podemos renegar nossa história e desrespeitar a dos rivais.
Nossa briga é com a FPF e comissão de arbitragem e agora também com o TJD. Mas não com o campeonato, os rivais, a história, o futebol.
Vamos pro Choque-Rei jogar bola. Temos mais. Não podemos perder nossa razão por conta de nossa emoção. Menosprezar o torneio faz o clube perder as muitas razões que tem. Faz atletas e comissão técnica perderem parte do foco e do fogo necessários.