O Palmeiras entrou no gramado do Maracanã com aquela que já era tida como a atual ‘titular’ de Abel Ferreira. Apostando em Rony e Luiz Adriano, responsáveis por metade de todas as ações de gol da equipe ao longo do torneio, o Verdão foi em busca de vencer a defesa santista e atento à boa linha de ataque do Peixe.
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O primeiro tempo foi de pobreza técnica pelos dois lados, mas de enorme eficácia no aspecto tático. Os times foram se anulando e pouco incomodando um ao outro. O nervosismo era nítido, influenciando diretamente nas pouquíssimas chances criadas.
As que causaram alguma atenção surgiram dos pés alviverdes. Raphael Veiga e Rony não conseguiram concretizar chances de algum potencial. Weverton praticamente acompanhou o jogo de dentro do gramado. A primeira etapa chegou ao fim marcada mais pela tensão do que pela bola praticada.
Para o segundo tempo, Abel e Cuca voltaram sem alterações, mas o jogou mudou bastante de intensidade. Mais aberto e com opções, as chances passaram a clarear, mas nada que fosse definitivo. Com Lucas Braga de volta ao time do Santos e com Patrick no Verdão, além dos times cansados, espaço houve, mas só Felipe Jonatan quase abriu o marcador.
A magia do Palmeiras está no protagonismo inesperado. A idolatria de um segundo. De renegado para ídolo. O Palmeiras se construiu assim, no sonho, na paixão e no improvável. Aos 100 minutos, Rony, o Rei da América, cruzou e Breno Lopes, artilheiro da Série B, fez o gol do título. Do bicampeonato.
O Palmeiras venceu a Copa Libertadores 2020.