Após Palmeiras vender Endrick, São Paulo abre investigação para detalhar dispensa
Recém-negociado com o Real Madrid por €72 milhões (R$ 404 milhões, na cotação atual), Cria da Academia foi dispensada do rival em 2016
Na última quinta-feira (15), o Palmeiras anunciou a venda do atacante Endrick ao Real Madrid por um valor recorde – a negociação foi fechada em €72 milhões (R$ 404 milhões, na cotação atual). Agora, o São Paulo, clube que contou com o jovem por um breve momento em 2016, abriu uma negociação para compreender por que o atleta foi dispensado. A informação foi divulgada pela ESPN.
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O rival compreende que sofreu sérios prejuízos técnicos, financeiros e de imagem. Com isso, já iniciou o processo de recolha de documentos necessários para compreender os motivos que levaram a saída da Cria da Academia.
O resultado será levado à Comissão de Ética do Conselho Deliberativo, caso as investigações apontem que o culpado foi um conselheiro. Se a apuração der conta de que um funcionário foi responsável, o ‘compliance’ do clube entrará em ação.
A maior parte da parcela envolvendo a negociação com o Real Madrid é fixa e outra conta com variáveis de acordo com o desempenho da Cria da Academia quando estiver no Real. O Verdão tem 70% dos direitos econômicos e negociou uma fatia maior do atacante, enquanto o restante pertence aos pais e empresários do atleta.
Endrick está no Palmeiras desde os 11 anos de idade e se tornou o único a ser campeão em todas as categorias. Pelo profissional, são sete partidas e três gols marcados. Ele é o mais jovem a estrear e a marcar pelo clube.
O jovem de 16 anos se apresenta com o restante do elenco no dia 2 de janeiro e a tendência é a de que inicie a temporada do ano que vem como titular da equipe de Abel Ferreira.
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