Parece que sempre é hoje: seis anos de Allianz Parque
Prova de que sonhar é ótimo. Mas fazer algo que nem em sonho é muito melhor
Faz 6 anos que voltamos para casa. Nas fotos sou eu como mestre de cerimônias da abertura do Allianz Parque.
Outra prova de que sonhar é ótimo. Mas fazer algo que nem em sonho é muito melhor.
Como nossa casa está desde 2014 muito melhor. Maior. Mas jamais maior do que o sentimento que não tem CEP e nem CPF maior. Tem SEP. Nada melhor.
Faz 6 anos. E parecia que os 4 anos e meio das obras levaram mais do que os 6 segundos que o Evair levou para ouvir o apito e marcar o pênalti do Dia da Paixão Palmeirense há 27 anos. Aquele em que o Matador começou a correr em 18 de agosto de 1976 no velho Palestra e a bola entrou em 12 de junho de 1993.
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O pênalti que eu pedi para ele repetir em 19 de novembro de 2014 no gramado. A única celebração de “gol” daquela noite perdida em campo. Jamais na memória.
Porque futebol nem sempre se vence como Palmeiras. Mas na nossa vida sempre vencemos por ser Palmeiras.
Como una família que somos quando voltamos pra nossa casa. Nossa por aluguel desde 1917. Nossa por escritura desde 1920. Nossa por obra nossa desde 1933. Nossa pra elevar o nível do Jardim Suspenso em 1964. Nossa e dos nossos parceiros de Sociedade Esportiva desde 2014. Nossa por usucampeão do palco do primeiro jogo no Brasil em 1902 desde sempre.
Mudarem o nome do nosso clube. Mudamos o nome da nossa casa. Mas o CEP é o mesmo da SEP. A razão social podem mudar. A emoção da nossa sociedade apenas se renova como nossa casa.
Ela não caiu aos pedaços de velha. Nós a reconstruímos a cada pedaço de cimento amado de nosso velho jovem amor. A cada tijolo que parece vir da Matarazzo vizinha. A cada memória no canto onde a gente mais se desentende como gente. Onde cada vez mais gente vem pra cantar que somos Palmeiras até viver.
Feliz aniversário, Allianz Parque. Feliz pênalti do Prass. Gol do Fabiano. Abraço do Jailson com o Prass. Festa do deca. E tantos momentos em 6 anos que parecem ontem. Mas são mesmo amanhã.
Valeu esperar 4 anos por isso. E parecia uma eternidade. Porque nada é mesmo mais eterno do que chegar em casa, olhar pra todos os lados, ver algo tão lindo e diferente, e ainda assim saber que sempre foi assim.
Casa não é onde a gente mora. Lar é onde a gente vive. E eu não vivo sem a gente.