Piquerez fala sobre adaptação ao Palmeiras e chance de jogar final da Libertadores em seu país

Lateral mostrou empolgação em poder contar com o torcedor em Montevidéu, mas criticou o valor cobrado nos ingressos

Contratado pelo Palmeiras em agosto de 2021, o lateral-esquerdo Joaquín Piquerez chegou ao clube para suprir a saída do compatriota Matías Viña, que rumou para a Roma, da Itália. Em pouco menos de dois meses, o defensor mostrou evolução e conquistou a posição de titular, sendo um dos principais nomes da classificação para a final da Libertadores diante do Atlético-MG, no Mineirão. Provável titular na decisão, o jogador falou, nesta quinta-feira (28), sobre a felicidade em disputar o título em seu país natal.

– Jogar uma final da Libertadores para um uruguaio é algo que não acontece todos os dias e terei a chance de jogar no Centenario. As duas finais, da sul-americana e Libertadores, terão quatro clubes brasileiros e aqui no Brasil estão dando muita importância pra isso – afirmou o lateral em entrevista ao programa “Ultimo Al Arco”, da Rádio Sport 890, do Uruguai.

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Com o avanço da vacinação no Brasil e no Uruguai, a final do torneio continental mais importante da América do Sul poderá contar, até o momento, com 75% da capacidade do Estádio Centenario, sendo que serão disponibilizados, aproximadamente, 10 mil ingressos para cada torcida.

Muito criticado por torcedores dos dois clubes que estarão em Montevidéu, o preço das entradas para o jogo, que já teve seu primeiro lote esgotado, foi tema de discussão ao longo das últimas semanas – os valores variam de 200 a 650 dólares. Piquerez vibrou com a possibilidade de ter o torcedor presente na final, mas ressaltou o valor elevado dos ingressos.

– Há muitos torcedores do Palmeiras no Brasil. Só os torcedores do Palmeiras ou só os do Flamengo já conseguiram ocupar todo o Estádio Centenário. Apesar dos ingressos estarem muito caros, o número de pessoas é muito alto e não tenho dúvidas que o estádio estará cheio no dia da final – completou o uruguaio.

O camisa 22 ainda falou sobre seu período de adaptação ao futebol brasileiro e como teve dificuldades nos primeiros treinos com o restante do elenco do Verdão. O jogador disse que a prioridade é assegurar a solidez do sistema defensivo, mas que já se sente confortável em auxiliar o time no campo de ataque.

– Eu quando cheguei, por exemplo, nas primeiras duas semanas, fizemos treinamentos em campo reduzido. Eu pegava na bola e tinha três jogadores em cima e eu perdia quase sempre. Aqui temos que defender toda hora e defesa é mais complicada. Porém já se passaram dois meses, estou muito melhor adaptado, me integrando melhor à equipe e cada partida que passa vou me sentindo melhor e isso é mais importante pra mim. Agora já estou mais adaptado ao ritmo e à toda diferença que existe com o futebol uruguaio – finalizou.

Com menos de um mês para a final da Libertadores, marcada para o dia 27 de novembro, o Palmeiras ainda conta com compromissos pelo Campeonato Brasileiro. De olho em diminuir a diferença para o Atlético-MG na liderança, o Palestra entra em campo neste domingo, às 16h (de Brasília), para encarar o Grêmio, em Porto Alegre.

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