Quatro treinadores, quatro jogos, meio time: América Mineiro 0 x 0 Palmeiras
O “bom” de mudar treinador é que a crítica mais pesada, ferina, contundente e impaciente se esvai. Não tem como cobrar mais de quem estreia. E menos ainda depois de quatro treinadores em quatro jogos em sequência.
Mas não pode só jogar isso. Não é um timaço que vai ganhar de qualquer equipe. Mas não pode o Palmeiras jogar só isso. Titular ou não. Estreando ou não o treinador.
1º TEMPO – O time alternativo de Felipão ficou com a bola doada pelo América de Adilson. Mas não teve fluência pela direita, com Jean improvisado mais à frente, Moisés sem o mesmo ritmo para encostar no animado Lucas Lima, e apenas Hyoran fazendo algo diferente pela esquerda, com Borja ainda fora de forma, ritmo, condições e do jogo. Laterais presos, é apenas duas chegadas perigosas paulistas. A maior aos 25, depois do pênalti infantil de Matheus Ferraz, que Jean bateu mal para a boa defesa de João Ricardo. E mais nada do Palmeiras.
2º TEMPO – O América resolveu colocar as chuteiras de fora com Matheusinho no lugar de Marquinhos. Melhorou um pouco e mandou balaço no travessão, aos 10, com Ruy. Quando o Palmeiras resolveu acordar. E não saiu da cama. Fora um lance bem tramado por Lucas Lima que ele mandou nas mãos de João Ricardo, aos 17, e outro bem tramado que Hyoran cruzou, mais nada do Palmeiras alternativo. Mas como se fosse o time que levou à queda de Roger.
A TÁTICA – América no 4-2-3-1 reativo, muitas vezes um 4-1-4-1 com os externos e laterais muito presos. Palmeiras no 4-1-4-1 alternando para o 4-2-3-1 com o recuo de Moisés.
O CARA – Lucas Lima. Mais vivo. Mas não muito.
CHANCES DE GOL – Palmeiras 3 x 2 primeiro tempo; América 2 x 1 segundo tempo. TOTAL – América 4 x 4 Palmeiras.
NOTAS DO JOGO – América 5 x 5 Palmeiras. JOGO NOTA 4
CHUTE INICIAL – 1 x 1 (bolão da firma com o time alternativo).
NO FRIGIR DAS BOLAS – Um dos piores jogos do Palmeiras em 2018. Compreensível pela escalação. Mas não pelo momento. O time vai melhor. Ainda não se sabe como.