Na manhã desta quarta-feira (4) o Palmeiras realizou treinamentos na Academia de Futebol. Depois de uma ativação muscular na parte interna do centro de excelência, os atletas foram para o gramado para atividades físicas e conceitos técnicos e táticos junto à comissão de Abel Ferreira.
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Em um dos trabalhos, os jogadores de linha foram divididos em quatro times e se revezaram em ‘duelos’ – as equipes aperfeiçoaram balanços defensivos, movimentos específicos, construções de jogadas e etc. Os goleiros treinaram o tempo todo com os preparadores Rogério Godoy e Thales Damasceno.
Recuperado da lesão que o tirou da reta final da temporada de 2022, o meio-campista Raphael Veiga falou sobre a ansiedade de voltar aos gramados.
– Hoje estou bem melhor, 100% recuperado da lesão. Me sentindo muito bem, leve. Foi difícil nas férias falar que só descansei e esqueci futebol porque eu estava com muita vontade de jogar. Afinal, fiquei longe os últimos dois meses da última temporada. Confesso que a ansiedade bateu nas férias para jogar, mas treinei junto com o pessoal, mesmo quando viajei, para quando chegasse a esse momento de agora eu estivesse bem e preparado para voltar em alto nível e continuar fazendo o que vinha fazendo antes da lesão: gols e ajudando o Palmeiras, de forma sólida e ainda mais feliz – disse o camisa 23.
Mesmo com as lesões na temporada passada, Veiga foi um dos destaques do elenco, com 19 gols feitos, atrás apenas do atacante Rony, que foi à rede 23 vezes. Foi o único do plantel a balançar as redes em todas as competições do ano, mesmo assim o meia fez um balanço de seu desempenho e colocou 2021 como o melhor ano dele em questão de performance e constância.
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– Até postei no meu Instagram que foi meu melhor ano em questão de números (a média de 0,43 gols por jogo, decorrentes de 21 tentos em 48 partidas, é a melhor dele no clube), mas eu acho que, em questão de performance e constância, meu ano de 2021 foi melhor. Ano passado, tive duas lesões que me prejudicaram e voltei com um pouco de receio. Esse ano quero ser constante, espero não ter nenhuma lesão que possa me tirar dos jogos. Igual o Abel colocou: é fazer o mesmo, mas melhor. Então é manter o que eu vinha fazendo antes, de um jeito mais consistente – comentou Raphael Veiga.
O camisa 23 terminou a conversa reiterando a importância da mescla entre os jogadores mais novos e os mais experientes. Isso porque o Palmeiras terá sete Crias da Academia no elenco profissional que se juntam a jogadores que têm mais de 200 jogos pelo clube e muita história com as cores do Verdão.
– Já passei por isso. Quando eu cheguei, tinham jogadores mais velhos e eu com 21 anos. Acho importante essa mescla, porque os jogadores mais jovens vêm com aquela vontade de mostrar, de jogar, fazer de tudo. Hoje tenho 27 anos, não me considero velho, mas perto dos meninos sou mais experiente e já com uma certa noção dos caminhos que dá para encurtar. Eles no vigor e nós na experiência conseguimos achar o equilíbrio nos treinos e jogos e quem ganha com isso é o Palmeiras – finalizou.
O elenco almoçou no refeitório e descansou nos quartos para a atividade da tarde, que começará às 16 horas (de Brasília).
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