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Rede de apoio e incentivo: como elenco do Palmeiras se mobilizou para retomada em Minas

Abel Ferreira puxa a fila de blindagem ao grupo para que possa buscar conquistas ainda em 2023

Abel Ferreira comanda o Palmeiras na beira do campo (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Abel Ferreira comanda o Palmeiras na beira do campo (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O elenco do Palmeiras é reconhecidamente curto, ao menos se comparado aos de seus concorrentes diretos. Por conta disso e da janela de transferências, que pela primeira vez na ‘Era Crefisa’ passará sem qualquer reforço, o grupo passou por momentos de instabilidade, contusões, dúvidas e muitas críticas, sequência que motivou uma nova mobilização, dessa vez mais interna e mais focada em “encontrar as raízes”, conforme soube o NOSSO PALESTRA.

O Palmeiras passou por duas viagens consecutivas a Belo Horizonte para compromissos pelo Brasileirão e pela Libertadores, duas boas vitórias que deixaram nítida uma nova rota traçada pela comissão e pelos jogadores: reencontrar a essência de um elenco que não recebe as maiores credenciais de confiança e que confia na união e no auto-incentivo para buscar resultados dentro de campo. Ainda segundo apurou o NP, Abel é quem puxa a fila dessa filosofia.

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Motivado pelas críticas, o treinador optou por se fechar ainda mais com seus jogadores, dizendo reiteradamente a eles que os reforços seriam as recuperações mental e física de quem já estava lá, dando tempo a cada um que precisasse de uma melhor preparação, e principalmente fazendo com todos acreditassem que era possível voltar a ser o Palmeiras frio, calculista e que se impõe na disposição sobre qualquer adversário.

Dos mais jovens aos mais experientes, mas de sobremaneira com o endosso dos capitães do grupo, a comissão encontrou uma forma de blindar as paredes do vestiário para as frustradas idas do clube ao mercado, isolando o ambiente deixando para fora o que não era controlado por eles. Abel esperava por uma resposta da arquibancada, que veio nos dois jogos em Belo Horizonte, e agora vê se formar uma nova onda de apoio na busca pela Libertadores.

Há no Palmeiras uma crença de que o ritmo do líder do Brasileirão, o Botafogo, tende a oscilar, mas é senso comum que os esforços devem ser ainda mais e cada vez mais dedicados à Libertadores, que prevê potenciais seis jogos até um hipotético título. Feliz e motivado ao ver as respostas de suas lideranças, a comissão confia que tem condições de brigar com qualquer rival nessa jornada pela América.

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