Rômulo explica negociação com Palmeiras enquanto defendia Novorizontino: ‘Fui profissional’

Em apresentação oficial no Verdão, meio-campista reforçou gratidão ao clube do interior e felicidade em defender nova equipe

No início da tarde desta terça-feira (9), Rômulo foi oficialmente apresentado pelo Palmeiras como novo reforço. Destaque do Paulistão com o Novorizontino, adversário do Verdão na semifinal, o meio-campista foi comprado pelo clube alviverde com a competição ainda em andamento e, assim, fez questão de reforçar “profissionalismo” durante negociações.

Conheça o canal do Nosso Palestra no Youtube! Clique aqui.
Siga o Nosso Palestra no Twitter e no Instagram / Ouça o NPCast!
Conheça e comente no Fórum do Nosso Palestra

– A semifinal foi um momento um pouco difícil, já que tive que defender o Novorizontino já estando comprado pelo Palmeiras… Mas eu precisava manter meu papel e fazer isso. Naquele jogo aconteceu o que tinha que acontecer. Fiz meu trabalho bem feito e fui profissional com os dois times – disse o novo camisa 20, que prosseguiu contando que recebeu sondagens de outros clubes:

– Com certeza, ao final do ano passado alguns clubes vieram atrás de mim. Estudei tudo isso e fiquei tranquilo. Depois da estreia no Paulistão, veio a proposta do Palmeiras e não pensei duas vezes para aceitar. É um clube que sempre está no topo da tabela brigando por coisas grandes.

VEJA NO NOSSO PALESTRA
Palmeiras ergue taça de campeão do Paulistão no Allianz Parque

Rômulo foi contratado para a mesma posição que Raphael Veiga exerce no Palmeiras, mas o jogador não vê nenhum problema nisso. Segundo ele, foi contratado para fazer várias posições e já está preparado para atender Abel Ferreira.

– Venho aqui para o Palmeiras para fazer várias posições, assim como fazia. Gosto de atuar como meia ou na beirada como ponta, flutuando por dentro também.. Posso fazer todas as funções. Agora é questão de adaptação e acho que já estou entendendo tudo muito bem. Já estou preparado – reforçou.

Por fim, o novo atleta do Palmeiras aproveitou para revelar alguns bastidores da relação que está sendo construída com o próprio Veiga que, antes, era uma espécie de ídolo, e que agora será companheiro de equipe.

Rômulo será o novo camisa 20 do Verdão (Foto: Luiz Bratfisch/Nosso Palestra)

– Veiga é minha referência aqui dentro, é um cara que sempre fala comigo e acho que temos tudo pra dar certo. Acompanho há muito tempo. Lá em Novo Horizonte, não poderia perder a chance de falar com ele e trocar uma ideia. Tivemos uma conversa bem sadia e ele me tratou super bem, me deu boas palavras para que eu seguisse trabalhando, ele me deu a camisa… Não sabíamos do futuro. Depois veio a notícia do Palmeiras e fiquei super feliz de atuar com ele e com outros grandes atletas – concluiu.

O Palmeiras de Rômulo e companhia volta a entrar em campo após o tricampeonato paulista já nesta quinta-feira (11), às 21h (de Brasília), no Allianz Parque, diante do Liverpool-URU pela Libertadores.

Confira outras respostas do jogador na coletiva de apresentação:

Possível evolução física e técnica no Palmeiras:

– Cada jogador evolui da sua maneira. Cada um tem suas determinadas conversas com os departamentos do clube. Sempre procuro evoluir e quero estar o mais pronto possível para entrar em campo. Estou adaptado já e quero evoluir em todos os quesitos. Isso tudo é muito importante para mim.

Sobre ter levado “não” até do Verdão:

– Esse processo foi árduo por tudo que passei. Todos esses “nãos” que levei de muitos clubes, talvez mais de 30 até… Já pensei em desistir, mas minha família me ajudou bastante e seguimos firmes. Até no Palmeiras já levei “não”, mas não era o momento certo de estar aqui. Hoje estou aqui e posso fazer o melhor trabalho possível. Estou pronto.

Relação com Eduardo Baptista, ex-Palmeiras:

– Eduardo Baptista é um grande cara e agradeço muito pelas oportunidades e apoio que ele me deu. Fico grato. Ele trabalhou aqui e me deu algumas dicas sobre estrutura e evolução aqui no Palmeiras. Me tratou sempre super bem e disse que chegou ao clube no mesmo período do Veiga, então fico feliz de vir para cá trabalhar.

Onde quer jogar:

– Eu vejo que todos meus companheiros estão brigando por posição e fazem o melhor. São todos trabalhadores. Mas a decisão está nas mãos do Abel, onde ele achar que deve me encaixar vou trabalhar da melhor forma possível. Independente de onde for, vou ajudar todo mundo.