Rony chegou ao Verdão na temporada 2020 e, usando o número 11, brilhou nas conquistas da Copa do Brasil e Libertadores. No ano seguinte, o atacante usou camisa 7 e, mais uma vez, foi determinante na campanha que terminou com mais um título continental. Já com Dudu reintegrado ao elenco, ele herdou o número 10 em 2022.
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Apesar do glamour da camisa 10, todos os atletas que utilizaram esse número desde 2014, ano no qual o Verdão retornou à elite do futebol brasileiro, tiveram um desempenho aquém. Exceção feita ao também atacante Luiz Adriano, que marcou 20 gols e serviu quatro assistências em 2020.
No entanto, a espetacular temporada de Rony neste ano fez com que ele superasse até mesmo o seu ex-companheiro de equipe. Com 23 bolas na rede e seis assistências, o jogador teve uma média de quase 0,5 participação em gol por jogo.
Além de Luiz Adriano, Rony, o principal goleador do Alviverde em 2022, concorreu com Cleiton Xavier, Moisés e Valdívia. Combinando a melhor temporada do trio, os números do camisa 10 atual ainda são superiores. Ao todo, os três antecessores somam 27 participações em gol, contra 29.
Tão contestado por assumir a 10 de Ademir da Guia, é impossível refutar que Rony, mesmo sem o brilhantismo ímpar do Divino, correspondeu. Como de praxe com o atacante desde que chegou ao Palmeiras, as boas atuações vieram acompanhadas de um título, até então, inédito para ele.
A conquista do décimo primeiro título do Campeonato Brasileiro tem a marca de Rony não só pelos gols, mas pela entrega e dedicação em campo, características essas que o credenciaram para uma renovação de contrato que manterá vivo o legado da camisa 10.