Hoje titular de Abel Ferreira no Palmeiras, Rony viveu momentos difíceis até conquistar este espaço. Nascido em Magalhães Barata, no interior do Pará, o camisa 10 do Verdão passou fome e chegou a não ter onde dormir na infância.
Em entrevista à Conmebol, o jogador relembra o este período árduo em sua vida. Ele diz que hoje a recordação deste sentimento o faz encarar com resiliência seus problemas.
– A fome passou, mas a lembrança permanece, às vezes ainda me recordo de tudo que aconteceu. Quando estou passando mal, penso que tudo passa e podemos viver uma vida nova.
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Rony formou-se na base do Remo e foi comprado pelo Cruzeiro um ano após sua estreia no profissional, em 2014. Sem espaço no time mineiro, foi emprestado para o Náutico, onde permaneceu até o final 2016.
Em seguida, o atacante foi comprado pelo Albirex Niigata, do Japão, e atuou duas temporadas por lá. Na metade de 2018, chegou ao Athletico-PR e foi campeão da Sul-Americana neste ano e da Copa do Brasil no seguinte.
O jogador revela que, desde o início de sua carreira, utliza das dificuldades pelas quais passou em sua vida para se inspirar dentro de campo.
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– Muitas vezes não tinha o que comer, então tinha que tirar forças para sobreviver, tinha que aguentar e usei essa força no campo.
Após os títulos com o Athletico-PR, Rony foi disputado por clubes da elite do Brasileirão. O Palmeiras venceu a disputa e anunciou o atacante em fevereiro de 2020. Apesar de começo difícil, o jogador se adaptou e tornou-se fundamental para conquistas do Verdão nos anos seguintes.
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Reconhecido por seu esforço em campo, o camisa 10 do Verdão afirma que chegou até este ponto de sua carreira pela dedicação. Ele se emociona ao recordar a trajetória.
– Tenho tudo hoje porque sempre procurei dar o melhor de mim. Aquele menino que por muito tempo não tinha o que comer e nem onde dormir está aqui.
Hoje, Rony soma 200 jogos, 58 gols e nove títulos pelo Palmeiras. Titular do Alviverde, ele deve iniciar a próxima partida do time contra o Cuiabá neste sábado (19) pelo Brasileirão.
