O São Paulo, por Wesley Crowdfoding, O Infiltrado

 

ESCREVE WESLEY CROWDFODING, O Infiltrado

 

 

(e nós discordamos)

 

 

 

Muitas semelhanças

(E não apenas pelo Deus da Raça Wesley, meu xará, comprado por um crowdfunding)

 

 

 

Na teoria é mais um jogo fácil pra vocês. Enfrentam um rival que luta para não ser rebaixado pela primeira vez. Aliás, esse é um assunto que vocês entendem bem.

 

 

O clássico será em casa. Onde o retrospecto é extremamente favorável ao time de pior custo-benefício do país. Mas nem isso deve ser suficente dessa vez.

 

 

 

Os rivais têm mais coisas em comum do que gostariam de admitir. Ambos os treinadores precisam desesperadamente da vitória para aliviar um pouco a pressão. São vizinhos de Centro de treinamentos e andam mais perdidos que times com Marcio Araújo na cabeça da área e em jogos decisivos para o mandante em Itaquera.

 

 

Tem dúvidas nas escalações. Mexem demais no onze titular. E suas torcidas compartilham um ódio injustificado pelo meu xará que agora foi curtir uma praia no Recife. Bem que gostaria de estar em seu lugar.

 

 

 

Outra semelhança entre eles é que os atacantes marcam. Correm. Brigam. Lutam. Suam. Só não fazem gols. Nem Borja, o mais raçudo jogador a vestir a camisa palestrina. Muito menos Deyverson, o nome mais fashion a aparecer no BID da CBF desde Creedence Clearwater. Ou Gilberto. Ou Pratto. Quem sabe se o argentino usar a numerologia e tirar um t do seu nome para se adaptar à língua portuguesa.

 

 

 

Sei que pro jogo sair do zero a zero só tirando Evair, Leivinha, Careca e Serginho Chulapa da aposentadoria.

 

 

 

Dentro das quatro linhas, o Tricolor vem atuando num 4-1-4-1 que não vem dando resultado. Como o Palmeiras também não vem funcionando em nenhum dos esquemas testados. Nem mesmo no WM. O Soberano vem dependendo única e exclusivamente das ótimas atuações do profeta. Não estou falando de Nostradamus. E sim do verdadeiro profeta. O Hernanes, contratado para tentar salvar os torcedores de precisar de um novo pacote de pay per view no ano que vem.

 

 

Embora vocês tenham também um grande profeta. Eu sei. Moisés. O que ficou cinco meses fora e jogou mais do que os estão há oito meses dentro.

 

 

 

Mesmo assim, o São Paulo deve conseguir segurar ao menos o empate. Em zero a zero. Como zero deve ser a nota do jogo. Ou quem sabe até mesmo ganhar o clássico, em mais uma falha da zaga alviverde. Afinal, tabus e escritas existem para serem quebradas. E o Allianz Parque parece ter uma cabeça de porco enterrada nessa temporada.

 

 

 

Só tenho uma certeza depois de analisar profundamente o rival de vocês. A vitória do Palmeiras seria uma grande zebra. Afinal, nem mesmo com a inestimável ajuda do professor Rogério Ceni vocês venceram no primeiro turno. Não seria agora que o Tricolor entregaria a paçoca. Será como a final do Campeonato Paulista de 1992. Duas vitórias são-paulinas. E mais uma semana de crise no vizinho de CT.

 

 

 

Com ternura,

 

 

Wesley Crowdfoding

 

 

PS: O Nosso Palestra não se responsabiliza por mais este texto infeliz desse infeliz. Mas em nome dos preceitos básicos do Jornalismo e do contraditório, está aqui. Podem xingar.