Scarpa exalta palmeirenses no Mineirão: ‘Não fez diferença o número de torcedores’

Meia foi fundamental para o resultado e celebrou o apoio recebido pela equipe ao longo do embate

O Palmeiras empatou, na última quarta-feira (3), com o Atlético-MG, pela ida das quartas de final da Libertadores, em confronto terminado em 2 a 2, com gols de Murilo e Danilo, para o Verdão. Em campo, o Maior Campeão Nacional encontrou dificuldades para criar boas oportunidades de marcar e, com isso, teve nas cobranças de bola parada de Gustavo Scarpa sua principal arma.

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O meia participou ativamente dos dois tentos palestrinos no embate. No primeiro, ele foi o responsável pela cobrança de falta que acertou a trave de Éverson antes da finalização do zagueiro alviverde para a rede, no rebote. Posteriormente, o camisa 14 cobrou o escanteio que encontrou Dudu dentro da área. O atacante tocou de cabeça para Danilo que igualou o placar.

Após a partida, Scarpa comentou sobre seu desempenho tático na partida. Durante o embate eliminatório, o atleta teve diferentes utilizações, sendo um meia pelo lado esquerdo, direito e até ajudando os laterais na marcação.

– Demais. Eu também estou muito surpreso com a minha parte física. Nunca imaginei que eu fosse conseguir fazer área à área assim, com qualidade também. O pessoal do Palmeiras me ajuda demais na questão física. Também me cuido, tenho meus hobbies alternativos que fortalecem minha mente, isso acaba me deixando mais leve. Eu agradeço muito a Deus, estou muito feliz, momento muito marcante. Tento não empolgar, quando vem o momento legal é normal dar uma empolgada. A maturidade chegou na minha vida.

O atleta também falou sobre o apoio do torcedor palmeirense durante o jogo. Segundo ele, apesar da desvantagem numérica, os palestrinos presentes no Mineirão conseguiram se sobressair em alguns momentos.

– Deu para ouvir a torcida gritando, cantando. Eles fizeram a parte deles, assim como nós fizemos a nossa. Não fez muita diferença o número de torcedores, comparado com a torcida mandante. Claro que, quando o Galo estava melhor, a gente não ouvia nada. Quando a gente começou a colocar a bola no chão, impor o nosso ritmo, a gente conseguiu ouvir o que a torcida fez. Lá em São Paulo tenho certeza de que vai ser uma festa da hora.

Após o empate, o Palmeiras entra em campo pelo jogo de volta das quartas de final da Libertadores na próxima quarta-feira (10), às 21h30 (de Brasília). Sem o critério do gol fora de casa, o time de Abel Ferreira precisa vencer para passar à semifinal sem necessidade de pênaltis.

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