Seguimos no 4-3-3, mas com variações

Moisés e Guerra são dois ótimos meiocampistas. Não são apenas meias. Podem ser volantes. E podem até atuar abertos pela direita, como jogou o venezuelano Guerra algumas vezes pelo Nacional de Medellín. E como já jogou algumas vezes com Cuca.

A foto do primeiro tempo dos 4 x 2 contra o São Paulo mostra a ideia de jogo de Cuca. Um 4-3-3 claro e nítido. Guerra dando jogo pra direita, no flagrante mais por dentro, abrindo o corredor para o apoio de Jean mais aberto, dando amplitude à equipe. Guerra foi – e é – muito mais um ponta que circula e flutua a partir da direita do que um ponta-ponta como é Róger Guedes. Como muito bem entraria na segunda etapa Keno, pela esquerda. Até mesmo por dentro, quando marcou o belo terceiro gol.

Não foi a melhor partida de Guerra. Nem mesmo de Moisés. Mas ambos, pela inteligência e versatilidade tática, pela qualidade técnica, podem fazer esse repaginado 4-3-3 dar muito mais do que o mostrado no Choque-Rei. Também pela alternativa apresentada no final, quando Cuca acionou Hyoran como segundo atacante, enfim em um 4-4-2 viável e possível. Com o retorno de Dudu, ele e Willian podem ser as referências à frente, com Tchê

Tchê e Guerra abertos pelos lados, e Bruno Henrique e Moisés mais centralizados.

Alternativas não faltam a Cuca. Nem tempo para trabalhar.

E até Felipe Melo pode se encaixar por aqui – só para postar uma frase dele. Afinal, não falamos de outra coisa há 171 horas.

A melhor análise a respeito no blog do RODRIGO FRAGOSO