Seleção de injustiças com o Palmeiras

I

 

 

 

 

Vanderlei, goleiro vice-campeão da Copa do Brasil -15 e do Brasileiro-16 pelo Santos, vai se transformado em o novo injustiçado da Seleção. Desde então merecia as chances que não recebeu.

 

 

Fernando Prass ao menos foi lembrado para o Rio-16. Não pôde ser de ouro como merecia por lesão. Mas foi recompensado por quatro companheiros que vestiam sua camisa quando

medalhados. Dois deles de clubes rivais.

 

 

Em outras Copas e momentos, a lista dos nossos esquecidos.

 

 

Seleção de injustiças.

 

 

 

Waldemar Fiúme, nossa segunda estátua, Palestra e Palmeiras de 1941 a 1958, jogava na meia, na cabeça da área, e na zaga. Sempre eficiente. Para o time. Com o time. O Pai da Bola era o apelido. E não teve um treinador para o convocar ao menos uma vez para a Seleção.

 

 

Julinho Botelho não foi campeão mundial em 1958 porque não quis servir o Brasil atuando pela Fiorentina. Achava “injusto” tirar o lugar de alguém que atuasse no Brasil. Em 1962, só não foi bicampeão no Chile por estar lesionado.

 

 

Geraldo Scotto, a mesma situação, em 1962. Tanto que ganhou medalha do clube pelo título que não pôde defender.

 

 

Servílio era o melhor jogador da confusão Seleção de Vicente Feola faltando um mês para a Copa de 1966. Foi inexplicavelmente cortado. Como também poderiam ser lembrados Ademir da Guia, Djalma Dias, Dudu, Valdir e Rinaldo.

 

 

Ademir da Guia considera que em 1970 não estava tão bem para ser chamado para a Seleção tricampeã no México. Time que deveria ter Leão como titular da meta, e não como terceira opção. Djalma Dias não jogava mais pelo Palmeiras. Mas merecia ter sido tri como havia sido titular nas Eliminatórias.

 

 

Em 1974, a Segunda Academia cedeu seis titulares para a Copa. Ademir da Guia só jogou 60 minutos e deu show contra a Polônia. Luís Pereira foi castrado. Leão foi bem demais. Leivinha jogou fora de posição e se lesionou. Alfredo só entrou no último jogo. César mal foi aproveitado. Time que ainda tinha Nei e Dudu com potencial para serem chamados.

 

 

Em 1990, para a reserva de Taffarel, Velloso tinha bola para ser um dos goleiros reservas.

 

 

Em 1994, além dos titulares campeões mundiais Mazinho e Zinho, taticamente tolhidos por Parreira, a Seleção poderia ter Antonio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Edmundo, Evair e Edilson. E Rivaldo, que chegaria em agosto de 1994 ao clube. Roberto Carlos, Sampaio e Evair mereciam demais pelo que estavam jogando.

 

 

Em 2002, Alex estava saindo do Palmeiras. E merecia demais ter sido penta. Como outro ex-palmeirense Djalminha não foi, por ter perdido a cabeça e a chance de Copa ao agredir o treinador Javier Irureta, do La Coruña.