Eu o conheci quando conheci o filho recebendo a Bola de Prata da revista PLACAR. Eu entreguei a minha para Válber, então no Botafogo. Zinho recebeu a dele pelo grande campeonato feito pelo campeão Flamengo de 1992. Sentamos à mesma mesa. Conversamos e rimos muito. Mas muito mais iríamos sorrir quando ele foi para o Palmeiras, meses depois. Quando estávamos juntos em Mogi na vitória por 1 a 0, gol de cabeça do filho. “Deve ser o primeiro dele assim”, se divertiu enquanto nos abraçávamos.
Em 1993, ele e o filho também riram demais quando o Zinho fez de pé direito o primeiro dos 4 a 0. E sempre ele ria quando eu o via nos treinos e estádios e estúdios e eu levantava os braços e fazia “olê, olê, olê…. Zinhooooo…. Zinho….”
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Menos naquela virada de madrugada de junho de 1999. Ali no pátio dos milagres (mesmo) do velho Palestra. Quando naquele momento seu Crizam estava ainda mais velho minutos depois do seu Zinho ter explodido o primeiro pênalti no travessão contra o Deportivo Cáli.
Ele só soube chorar depois. E eu com ele ao abraçar e dizer na orelha dele: “o seu filho jamais poderia não ser mais uma vez campeão. Ele não merecia perder aquele pênalti. Deus sabe o que faz. Ele é campeão!!!”
Seu Crizam só chorava abraçado. Mal conseguia falar. Só dizia “somos campeões”. Nos despedimos porque ele iria ao vestiário. Ele disse “muito obrigado por tudo”. E eu vou conseguir dizer o que pra ele então? O que pra você agora, @zinho?
Obrigado por tudo ainda é nada.
Força e luz a vocês. O seu Crizam só podia ser pai do nosso Zinho.
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