Sim, é isso!

Mea culpa. Confessar um possível erro de avaliação, uma frase exagerada, uma ação descontrolada. Pedir perdão, talvez. Seria eu o primeiro a assumir uma situação desse tipo, mas não erramos. Dissemos o certo, na hora certa. O nobre é admirar quando o seu pedido acontece.

Seja Paulo ou Maurício, João ou José, o mais importante é ser como poema e ter a mão que afaga depois da que apedreja. Seria negligência demais assistir o erro e ficar calado. É muito mais Palmeiras abrir os seus olhos e criar o momento pra reposicionar as coisas nos devidos lugares.

Clássico, Palmeiras, clássico é o que você jogou hoje. O que você compartilhou com seu torcedor, hoje. É rachar até o pensamento do seu adversário, é cumprimentar querendo atropelar. Com responsabilidade. Com gana. Você pode errar, não tem problema, o aplauso vem em seguida. Se tiver sido precedido por um carrinho naquela bola que já se encaminhava linha afora. Demonstre pra nós. Apoiaremos você.

Victor Luis foi o que nós queremos ser. Foi por nós e contagiou a todos. Em cada lance, um cumprimento empolgado, um braço erguido em direção às arquibancadas. Um punho serrado pelo bom passe, um tapa na perna pelo errado. Sempre a disposição de tentar mais uma vez. Nossa voz como trilha sonora. Conhecem sinergia? Muito prazer.

É exatamente isso. Esperamos que fique a sensação divina da divisão de uma glória em todos vocês e que, agora sim, durmam com o barulho de um estádio caminhando ao lado de cada um. Que vocês estejam viciados. Que queiram mais como nós queremos. Em pouquíssimos dias, estaremos de volta. Estaremos aí. Estejam conosco. Será Palmeiras mais uma vez.