Nesta semana, o Palmeiras divulgou em seu canal no Youtube mais um episódio da série ‘Academia de Craques’ – um quadro que conta brevemente a história de personagens célebres do futebol e que passaram pelas alamedas do Palestra Itália. Próximo à data de início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a protagonista foi escolhida a dedo: Sissi, a primeira grande camisa 10 da Seleção Brasileira.
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A ex-jagadora de 54 anos foi uma das melhores atletas brasileiras da modalidade nos anos 90, disputando Olimpíadas e Copa do Mundo, e revelou ser palmeirense durante a entrevista, além de comentar sobre o sentimento de vestir a camisa do clube, em 1999.
– Eu torço para o Palmeiras, acompanho os jogos, sofro como qualquer palmeirense, mesmo estando longe. Nunca pensei que eu fosse ter a oportunidade de jogar pelo Palmeiras. Você se sente em casa, foi realmente um momento muito emocionante para mim. É um momento que eu recordo, que eu guardo com muito carinho, porque nunca pensei que pudesse ter a oportunidade de vestir a camisa do Palmeiras. Então, quando aconteceu, falei: “Nem acredito que isso está se tornando realidade”.
Conhecer a trajetória de Sissi é conhecer também a história do futebol feminino nacional Foi a partir daquela primeira seleção, criada para competir pelo Mundial Experimental da modalidade, em 1988, que abriu-se caminho para uma geração de mulheres que luta por reconhecimento e igualdade para o futebol feminino no Brasil.
– Hoje, as coisas são bem mais fáceis porque na nossa época, não tinha estrutura. Claro que têm coisas que precisam melhorar, sem dúvida, mas esse grupo está podendo colher o que a gente fez e plantou.
Sissi é tida como uma das grandes jogadoras da história do Brasil. Primeira grande camisa 10 da Seleção, ficou em terceiro lugar na Copa do Mundo de 1999, nos Estados Unidos, quando atuava pelo Maior Campeão Nacional.
Confira a entrevista completa: