Superstição?

Não sou supersticioso porque isso dá um azar danado. Mas apoiava demais quando meu irmão pedia pra minha mãe ficar passando na frente da TV quando estávamos na fila. Isso porque uma vez ganhamos um jogo no interior com um gol que saiu na hora em que a Mamma passou na frente da televisão. Pronto: por quase 10 anos ela tinha que ficar passando na frente do aparelho. E quando não saía, meu irmão ainda falava (sério, e é sério): "passa direito, mãe!!!"

Isto posto, não dou bola para superstições. Mas adoro que meu Palmeiras as tenha. Meias brancas em sábados decisivos contra o Corinthians, por exemplo. Pode dar errado 1992 vezes. Mas se uma em 1993 rolar, palmas aos envolvidos.

Assim como quando, desde 19 de novembro de 2014, jogamos no Allianz Parque, melhor atacar no segundo tempo para o antigo Gol das Piscinas. O Gol Sul A meta à direita da imagem de TV. O "plano inclinado" como disse Robinho, ex-meia palmeirense. "Parece que no segundo tempo o time ataca como se fosse um barranco".

Os números levantados por Rafael Bullara de NOSSO PALESTRA são "definitivos", como mostra a arte da foto. Como foi a segunda etapa contra o Santos em 2015. O enea em 2016. Jogos decisivos de 2018. E o título perdido no SP-18. Não foi só a indevida interferência externa da chefia de arbitragem. Foi a "indevida interferência externa" de atacar na primeira etapa contra o Gol Sul. Contra a nova ordem do Allianz.

Sei que isso é absurdo. Não tem a menor explicação lógica e nem técnica por não ter sol agora a atrapalhar visão de goleiro.

Mas assim como não sei explicar o gol de Oséas em 1998, assim como meu pai nos ajudou a entender que é impossível a quem não é, desnecessário dizer a quem é.

Ganhamos 75% atacando no Gol Sul no segundo tempo. E 62% no Norte. É isso.

Em breve vou celebrar mais a vitória no toss que a escalação dos craques no Allianz.