Superstição dá um azar danado – como essa camisa amarela de goleiro
Confesso: já mudei palpite em transmissão de rádio e TV em jogos do Palmeiras só de ver o time entrar de meias brancas. Principalmente em Derbys. Ainda mais depois de 12 de junho de 1993.
Já fiquei às vezes mais animado com as perspectivas palmeirenses só de ver as camisas verdes com calções brancos com as meias brancas campeãs do Robertão de 1967, quando o time jogou assim a campanha inteira.
Não acho mais bonito o uniforme. Mas tenho convicção que dá mais sorte.
Não sou supersticioso. Mas torço para que alguém seja no Palmeiras. Como Luxemburgo. Como quem manda o Palmeiras jogar de meias brancas alguns jogos.
Também confesso que já fiquei meio macambúzio no Allianz Parque antes do empate contra o Linense quando vi Jailsão com essa camisa de Aquaman periquito. Não digo que não gosto dela porque não tem como não gostar de camisa do Palmeiras.
Mas essa não me traz boas lembranças. Não tenho a estatística que o Miro, o Bruno Elias e o Maurício Rito certamente têm do “desempenho” dela. Mas juro pelas camisas do Leão que não deve ser das melhores. Como também não entendo o porquê dela ainda entrar em campo.
Não foi a camisa amarela de goleiro com escamas verdes a “responsável” pelo justo – e espero que pedagógico – empate contra o bravo Linense. Mas, cientificamente, afirmo, com 1993% de margem de acerto, que com a sorte não se brinca.
E nem se veste assim.