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Técnico e atletas campeões paulistas em 2001 relembram vitória sobre o Corinthians e título histórico pelo Palmeiras Feminino

Marcelo Frigerio, Ana Carolina e Zangão estavam no elenco alviverde que fez história ao eliminar o rival, na semifinal, e vencer a Matonense na decisão

Elenco palmeirense campeão paulista em 2001 (Foto: Arquivo Pessoal/Marcelo Frigerio)
Elenco palmeirense campeão paulista em 2001 (Foto: Arquivo Pessoal/Marcelo Frigerio)

Neste domingo (26), o Palmeiras tem a oportunidade de fazer história mais uma vez. Contra o Corinthians, a equipe vai em busca do inédito título do Brasileirão Feminino. Há 20 anos, um elenco diferente, vestindo as mesmas cores, teve um desafio parecido, com final positivo, contra o mesmo rival. As palestrinas perderam por 1 a 0 na ida, no Allianz Parque.

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Foi na campanha campeã paulista de 2001. O time treinado por Marcelo Frigerio não era favorito, contava com muitos nomes inexperientes, mas conseguiu conquistar o principal troféu da história do futebol feminino palmeirense.

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, três envolvidos na campanha do Verdão relembraram a trajetória da equipe em busca da glória estadual, a goleada por 4 a 1 na semifinal contra o rival e a decisão, contra a Matonense.

A mente por trás de tudo

O técnico Marcelo Frigerio é uma figura histórica do futebol feminino palmeirense. Com quatro passagens pela modalidade, além de uma nas categorias de base do time masculino, guarda com carinho a conquista do Paulistão de 2001, sendo este um dos principais feitos de sua carreira.

Antes do campeonato começar, se deparou com um grande problema. A Federação Paulista, para equilibrar a competição, realizou um draft com todas as equipes. Com isso, o bom elenco que Marcelo tinha em mãos foi desmanchado e um novo foi formado.

– No começo do campeonato, a gente tinha até ficado meio desesperado. Na época, eu tinha a melhor equipe do Brasil, com jogadoras de Seleção. A equipe era da UniSant’Anna e depois migrou para o Palmeiras. A gente foi pego de surpresa com a regra da Federação Paulista de fazer o draft. Das 25 jogadoras que a gente tinha, ficamos com três. Desmancharam a minha equipe para equilibrar o campeonato. Aí você acaba ficando sem perspectiva de ser campeão. Parece que foi coisa de Deus, que a gente superou todos os obstáculos e conseguimos ser campeões – disse o treinador.

No entanto, a situação, que, taticamente, dificultou o trabalho da comissão técnica, foi fundamental para o desenvolvimento psicológico das atletas. Após a primeira fase, o time teve de enfrentar o grande desafio para a equipe que buscava o título: bater de frente com o Corinthians, favorito e que já havia vencido o Verdão anteriormente.

Para isso, o elenco se juntou e, unido, trabalhou o seu psicológico, como explicou Marcelo.

– Nosso time estava muito fortalecido (psicologicamente) por conta desta situação. No começo, nossa equipe ficou fraca e foi crescendo na competição. Quando chegamos para jogar com o Corinthians, eles eram os favoritos. A maioria das jogadoras fortes estavam no Corinthians, inclusive minhas ex-jogadoras. Eu fiquei com três e eles com mais de cinco que eram nossas, era um time muito forte. Todo mundo já cravava como campeão. A gente vinha muito motivado, houve muita conversa, mas o time estava muito bem treinado, estava jogando muito bem. Adotamos uma estratégia de jogo e conseguimos neutralizar o Corinthians e surpreender. 

O lado mental, porém, não foi o único trunfo da equipe na partida. Conhecendo o adversário, Marcelo optou por uma marcação individual diferente do padrão. Inspirado no basquete, o treinador pediu para a volante Juliana passar os 90 minutos acompanhando a meia Rosana, mesmo quando o Palmeiras tinha a bola.

Marcelo Frigerio treinando o Palmeiras (Foto: Arquivo Pessoal)

A estratégia funcionou e, como resultado, o Verdão conseguiu abrir dois gols de vantagem na primeira etapa e, no apito final, o placar marcava 4 a 1.

– Naquele ano, o Corinthians tinha várias de seleção e a Rosana era o ponto forte. Eu peguei uma jogadora minha, que era muito aguerrida, disciplinada, e coloquei uma marcação individual na Rosana. Funcionou bem, neutralizamos bem o Corinthians. Foi um ponto fortíssimo para a gente conseguir passar, mas jogamos muito bem, tanto que goleamos. 

– Foi a nossa melhor partida no campeonato. Tudo deu certo. A gente estava no nosso dia. Essa estratégia que eu coloquei marcação individual, é uma marcação que chamo de ‘box’. É uma marcação que o atleta não joga. Mesmo quando o time tem a bola, ele acompanha o jogador adversário, a gente anula mesmo. Faz um jogo de dez contra dez. Tínhamos a Ariana, a Zangão e a Índia, que eram jogadoras muito boas. Fizemos uma partida brilhante. 

Para Marcelo, a conquista está marcada na sua carreira. O treinador tem uma forte identificação com o clube vê no título a oportunidade de ter marcado seu nome na história da Sociedade Esportiva Palmeiras.

– Esse sentimento é maravilhoso. Em 2010, eu era técnico do Palmeiras e a Seleção da Colômbia veio ao Brasil. Eu levei eles na sala de troféus do Palmeiras para mostrar esse (do Campeonato Paulista). Pra mim, tem uma representatividade muito grande. Eu fui jogador da base do Palmeiras, treinador cinco vezes – uma na base e cinco no feminino – e sou sócio do clube. Tenho uma identificação muito forte, talvez o clube que eu tenho a maior identificação. Poder ir na sala de troféus e esse estar lá, é uma coisa que representa muito. Uma das (taças) mais importantes da minha carreira. É uma coisa que, em cem anos, ainda vão falar desse título. 

Atualmente, as Palestrinas estão em busca de mais um título inédito, sendo este o do Brasileirão. A partida, porém, será difícil, pois, além de enfrentar o favorito e atual campeão, o time palmeirense precisa vencer, dado que, na partida de ida, o Verdão foi derrotado por 1 a 0.

Para Frigerio, o resultado é possível, devido ao bom elenco e ótimo trabalho do treinador Ricardo Belli.

– O Corinthians mantém um projeto, um elenco, há alguns anos, e isso faz toda a diferença. O Palmeiras é algo mais novo. O trabalho do Palmeiras tem sido um dos melhores, desde o Alberto (diretor executivo) e do Ricardo (Belli). É importante ter um trabalho de excelência fora de campo para ter um bom trabalho em campo. O Palmeiras vive um momento de harmonia de todos os setores. O Corinthians tem um projeto, uma metodologia, há muito tempo. É o time a ser batido. O Palmeiras criou uma certa dependência da Bia Zaneratto. O time com ela em campo era um e, sem ela, era outro. Após a saída dela, o time deu uma sentida. Agora tá conseguindo se restabelecer, superando essa ausência. Já matou essa dependência. O Palmeiras é um time muito bem treinado, com elenco de grandes jogadoras. São os dois melhores times, um clássico pesado. Uma final de grandes jogadoras, dois grandes treinadores, tudo pode acontecer. O maior desafio não é ser campeão. É ser campeão e ganhar do Corinthians. 

Elenco palmeirense campeão paulista em 2001 (Foto: Arquivo Pessoal/Marcelo Frigerio)

A juventude campeã

Ana Carolina Cazavia tinha 17 anos quando leu no jornal sobre uma peneira para jogar pelo Palmeiras. Se inscreveu no último dia da seletiva e foi aprovada, realizando o sonho de vestir a camisa do Verdão. Sem treinamento profissional, mas com talento e capacidade, a meia contou com o auxilio das atletas mais experientes para se desenvolver e ganhar confiança no elenco.

– Eu era uma das mais jovens. Tive muita ajuda, muito apoio. Eu me inscrevi no último dia da peneira, não tinha condicionamento físico, não era profissional. Elas sempre me motivaram muito, falavam que acreditavam em mim e me apoiaram bastante.

Com pouca idade, Ana ganhou algumas oportunidades ao longo da competição, entrando, inclusive, nos minutos finais da partida contra o Corinthians, na primeira fase. Apesar da derrota, ela lembra da motivação de enfrentar o rival e de sentir o apoio da torcida no Ibirapuera.

– Esse primeiro jogo da primeira fase eu entrei no segundo tempo. A gente tava no Ibirapuera, mas com torcida. Você sente aquilo que sentia na arquibancada, mas dez vezes mais forte. Você entrar contra o rival, você quer mostrar mais que nos outros jogos. Você tem muito mais motivação. 

Para a segunda partida, o resultado não poderia se repetir. Para isso, o time se uniu e se fortaleceu psicologicamente, tendo conhecimento do peso da camisa palmeirense e da capacidade das atletas, que acreditavam na classificação.

– Antes da semifinal, chegamos a treinar no CT do Palmeiras. Todas estávamos motivadas, com a certeza de que podíamos ganhar. Batemos nessa tecla: “Elas têm jogadoras de Seleção, mas estamos aqui porque merecemos. A camisa do Palmeiras é grande, temos condições de ir lá e ganhar”. Foi uma semana de treinamento mais psicológico do que tático – disse. 

Para Ana, a sensação de vestir a camisa do Palmeiras é indescritível. Realizando um sonho de criança, lembra da emoção que foi conquistar o título estadual pela equipe alviverde.

– Foi bem emocionante. Na época, era bem mais difícil, não tinha apoio nenhum. Quando eu fiz o teste, fiz a peneira e tudo, e fui pro Palmeiras, falei: “Olha, é uma coisa para ficar marcada”. Meu pai e meu irmão são fanáticos, frequentava o Palestra Itália com eles e entrar lá vestindo a camisa e jogando é uma coisa bem diferente.

Neste domingo, outras jovens têm a oportunidade de fazer história pelo Verdão. No elenco palestrino, estão jogadoras formadas nas categorias de base e que buscam espaço na equipe de Ricardo Belli.

Com a experiência de ter vivido esta situação, Ana afirmou que as atletas precisam aproveitar, pois estão vivendo um momento único nas suas vidas.

– Eu diria que elas estão vivendo a melhor fase. Aproveitem muito e foquem no que estão fazendo. Vestir a camisa do Palmeiras, jogando contra o Corinthians, não existe motivação maior. Diria pra elas darem tudo de si que dará tudo certo. 

Taça do Paulistão Feminino (Foto: reprodução/Nosso Palestra)

A craque

O time do Palmeiras contava com importantes nomes do futebol brasileiro. Índia foi um dos destaques da equipe, Ari era uma das lideranças, mas Lilian Xavier da Silva, a Zangão, foi a craque. Considerada a melhor jogadora da competição, a meia-atacante capitaneou o Verdão ao título inédito do Campeonato Paulista.

Líder dentro e fora de campo, Zangão, assim como todo o elenco, encontrou uma grande dificuldade no início do Paulistão. Após o draft, o plantel alviverde passou a contar com atletas que nunca tinham jogado juntas. A presença de jogadoras jovens, no entanto, foi fundamental para unir o time, que superou as expectativas e levantou o troféu ao final do torneio.

– Não foi fácil (a adaptação da equipe). Eu já tinha jogado com o Marcelo no Palmeiras em 1999, 2000, mas aquele ano foi diferente. A gente tinha acabado de voltar da Universíade, que a gente tinha vencido com a Seleção Universitária, e, umas semanas antes do Paulistão, a gente tinha jogado os Jogos Regionais e fomos campeões. Naquele ano, nos Jogos Regionais, ele me deu a faixa de capitã. Eu achei que quando eu chegasse no Palmeiras, ele fosse passar a faixa pra Ariana, mas ele deixou comigo. A adaptação foi complicada. A gente treinava todos os dias. Eu, a Ariana e a Dulce, que tínhamos mais experiência, fizemos de tudo para trazer as meninas novas pra dentro do grupo, futebolisticamente e mentalmente. A adaptação foi difícil. No começo, nós tivemos uns tropeços, mas só perdemos dois jogos, um contra o Corinthians e um contra a Matonense, que enfrentamos na final. Foi difícil, tinha dias que o Marcelo falava que não ia dar, mas nós não desistimos. Ter jogadoras que nunca tinham participado foi o que mais ligou o time. Duas semanas antes, eu falava que ia dar pra gente chegar. Foi muito gratificante – disse a ex-meia.

Na semifinal, o time viu a oportunidade de uma revanche contra o rival, que havia vencido o dérbi realizado na primeira fase. A partida, que terminou em goleada alviverde por 4 a 1, foi a grande vitória da equipe no Paulistão, sendo considerada como uma final à parte.

Para isso, o técnico Marcelo Frigerio abriu mão da volante Juliana na fase ofensiva, pois a atleta deveria estar focada na marcação individual que fazia na meia Rosana. Deste modo, o ataque do Verdão teve de aprender a jogar com apenas nove atletas.

– Aquela semifinal foi muito importante para a gente. O nosso primeiro jogo do Paulista foi contra o Corinthians e nós perdemos. Quando chegamos na semifinal, contra o Corinthians, a gente falou: “É a revanche”. Tinha um sabor especial. Corinthians e Palmeiras vai ser sempre Corinthians e Palmeiras. A gente dominou o jogo do começo ao fim. Fizemos 2 a 0 no primeiro tempo. O Corinthians era o favorito, tinha nomes da Seleção Brasileira. Nosso time era bem mais humilde. O Marcelo conseguiu fazer um time maravilhoso, com meninas que nunca tinham jogado um campeonato profissional. Se a gente não tivesse ganhado a final, aquele jogo já tinha sido a nossa grande vitória. 

– Ele colocou a Juliana para marcar a Rosana individualmente, ela praticamente não jogou. A Rosana estava numa fase maravilhosa e a Juliana colou nela. Esse tipo de marcação era muito usado no futsal. Ela anulou a Rosana naquele jogo. Parece uma coisa maluca, mas deu muito certo. O time se adaptou, sabendo que você tinha uma jogadora a menos. A gente sabia que não podia contar com ela na maior parte do jogo, mas aí entra a genialidade do Marcelo. A gente treinou essa situação durante a semana e ele falou: “Vocês não podem contar com a Juliana, porque, se a gente perder a bola e a Rosana puxar um contra-ataque, é um perigo”. Algumas vezes a gente queria passar a bola para a Ju, mas a gente não passava. Eu já conhecia essa estratégia, mas as outras meninas ficaram: “Isso não existe, é loucura”. E funcionou. 

O Marcelo conseguiu fazer um time maravilhoso, com meninas que nunca tinham jogado um campeonato profissional. Se a gente não tivesse ganhado a final, aquele jogo já tinha sido a nossa grande vitória.

Zangão, ex-jogadora do Palmeiras

Para a partida, porém, não existiu apenas uma preparação tática. A confiança de que a classificação era possível foi consolidada apenas na véspera, numa situação inusitada que ocorreu após um treino. Na ocasião, Marcelo, Zangão e Ariana estavam na Barra Funda, pois o técnico precisava ir numa loja.

– Para o jogo contra o Corinthians, a gente treinou todos os dias, como sempre. No sábado, o Marcelo precisava ir numa loja na Barra Funda e eu e a Ariana fomos com ele. Na loja, a gente encontrou o treinador do Corinthians na época, o Sandrinho. Encontramos ele com outras duas jogadoras. Não sei se o Marcelo sabia ou se foi uma coincidência. O Sandro falou: “Para amanhã, estamos preparados”, e o Marcelo respondeu: “O jogo não está ganho, mas meu time está preparado”. Eu e a Ariana nos olhamos e pensamos: “Estamos preparadas mesmo?”. Depois, quando entramos no carro, o Marcelo perguntou e dissemos: “Estamos prontos”. No vestiário, antes do jogo, dissemos isso também para todas as meninas: “Estamos prontas. Quem não estiver, fala logo”. Todos estavam super nervosos. Depois que fizemos o primeiro gol, pensamos que estávamos prontos realmente. No segundo, tivemos certeza. Tinha uma energia maravilhosa. Quando acabou o jogo, a gente não acreditava. 

Depois da classificação, o Palmeiras teve de reencontrar outro algoz recente. Desta vez, seria a Matonense, responsável pela segunda, e última, derrota da equipe na primeira fase. Na decisão, o Verdão, mais uma vez, não era favorito, mas a equipe contou com a estrela da ex-camisa 8 e capitã para sair com o troféu em mãos.

Para a partida, Zangão contou com a presença do pai, que nunca tinha visto um jogo da atleta em sua trajetória profissional. Com o apoio da família na arquibancada, a meia arrancou, aos 43′ do segundo tempo, driblou três atletas adversárias e anotou aquele que seria o gol definitivo do Campeonato Paulista. O Palmeiras era campeão.

– Ontem, eu estava no trabalho e assisti o gol (do título). Todas as vezes que assisto ao vídeo daquela final, eu sinto o cheiro da grama. Eu sinto a sensação de quando entramos no campo. Não foi um jogo como o do Corinthians. A Matonense era a favorita e dominou o jogo, mas a gente lutou. A gente viu que éramos inferiores, mas a gente lutou. Quando deram o troféu para a gente, a gente gritou: “Estamos prontas!”. Nunca vamos esquecer aquele momento. Eu tava com o Marcelo, Ariana, Índia, Dulce, com quem eu jogava há muito tempo. Com a Ana, que foi uma goleira maravilhosa, a Robertinha, que tinha 17 anos. Depois, a gente quebrou o troféu. Alguém foi dar uma volta olímpica, escorregou e quebrou. A imagem levantando o troféu é fantástica. Palmeiras, é o Palmeiras.

– Eu tenho o jogo inteiro, assisto uma vez no ano. Naquele momento do gol, a Índia estava com 39º de febre. Foi uma bola que a Robertinha recuperou na lateral, passou para a Índia, que passou para mim. Nessa hora, o Marcelo gritou: “Vai você, Zangão”. Uns minutos antes, eu tinha errado um chute de esquerda que eu geralmente acertava. Peguei de trivela e foi parar fora do Ibirapuera, achei que aquela era a bola do jogo. Logo depois, a Ana salvou a pátria. Quando eu driblei a primeira, falei: “Opa”. Quando driblei a segunda, eu tinha certeza de que eu iria fazer o gol. Um ano antes, assisti à final do Paulistão e a Grazielle tinha feito um gol muito bonito. Pensei: “Imagina fazer um gol na final do Paulista, quem sabe um dia eu chegue lá”. Só um dia depois fui ter noção de tudo o que tinha acontecido. 

Atualmente, o Palmeiras tem a chance de mais um título inédito. Precisando da vitória, as Palestrinas entram em campo neste domingo (26), às 21h (horário de Brasília), para enfrentar o Corinthians, em partida válida pela volta da final do Brasileirão Feminino A1.

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