John Textor contratou um ex-promotor para processar Leila Pereira, presidente do Palmeiras, na Justiça dos Estados Unidos. O dono do Botafogo afirma que a mandatária “cruzou a linha” e que pretende seguir a briga judicial que corre entre eles no Brasil.
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O americano contratou o advogado Paul Tuchmann, que é um ex-promotor do Departamento de Justiça dos EUA que atuou diretamente no “Fifagate“, a maior investigação sobre corrupção da história do futebol.
– Ela cruzou a linha. Eu vou atrás dela. Eu contratei Paul Tuchmann, que teve papel determinante na queda de dirigentes da Fifa. Ele agora está no setor privado, é advogado. Eu vou olhar de forma responsável o que pode ser feito. Estou obviamente sendo atacado – disse Textor, em entrevista ao “Ge”.
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– Saiu uma manchete no “New York Times” dizendo que eu corria o risco de pegar uma suspensão de seis anos. Não acho que eu esteja sob risco. Esta foi só uma sugestão de um torcedor do Palmeiras. Estou bem representado. Leila cruzou a linha. Este senhor Mauro cruzou a linha. Então eu e Paul Tuchmann vamos olhar para isso – finalizou.
Mauro, citado por Textor, é o auditor responsável por um relatório do STJD que sugere uma punição de seis anos de suspensão e o pagamento de uma multa de R$ 2 milhões para o dono do Botafogo. O documento sustenta que o dirigente fez acusações com “provas imprestáveis” contra clubes, jogadores e outros envolvidos com o futebol.
Através de assessoria, Leila Pereira afirmou que “não vai se manifestar, pois já disse tudo o que pensa sobre o dono da SAF do Botafogo-RJ”.
Botafogo e Palmeiras vão se enfrentar nas oitavas de final da Libertadores, em agosto. Antes disso, na próxima quarta-feira (17) às 21h30 (de Brasília), as duas equipes se encontrarão pelo Brasileirão, no Nilton Santos, em jogo que vale a liderança do torneio.
