Título brasileiro demonstra histórica ‘defesa que ninguém passa’ no Palmeiras

Verdão é o time que sofreu menos gols no campeonato e, mesmo quando precisou dos reservas, manteve o alto nível no setor

Enquanto as arquibancadas cantam o verso do hino: “Defesa que ninguém passa…”, em campo, Gustavo Gómez, Murilo, Weverton e companhia fizeram jus à letra. Sob o comando de Abel Ferreira, o setor manteve o desempenho apesar das eventuais mudanças e garantiu o título brasileiro como o time que menos sofreu gols na competição.

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No time titular, existiram cinco nomes indiscutíveis ao longo da competição. O primeiro foi o goleiro Weverton, ídolo da torcida e o melhor do país. Com a 12 de Marcos invertida nas costas, o arqueiro, cada vez mais, se torna uma figura que se confunde com a trajetória do clube – assim como o Santo. Em defesas importantes e segurança debaixo das traves, o atleta se consolida como o maior da história, com o segundo Brasileirão no currículo.

Na dupla de zagueiros mais utilizada, um xerife como nenhum outro. Capitão, campeão e muito ‘bão’, Gustavo Gómez mais uma vez teve um ano impecável. Além da bola aérea matadora, que o ajudou a se tornar o zagueiro com mais gols em um único ano na história do clube, o paraguaio segurou ataques adversários, ajudou Endrick nos bastidores e, com méritos, levantará o troféu pela primeira vez com a braçadeira de forma individual.

Murilo, por sua vez, foi superação. Contratação questionada, ganhou a posição na ausência de Luan. Uma grata surpresa à torcida, que não queria a chegada do ex-Cruzeiro, ele formou um par de alto nível com o companheiro paraguaio.

Nas laterais, defesa sólida, ataque preciso. Piquerez se tornou unanimidade de uma vez por todas, acima de Viña e qualquer outro que veio nos últimos anos. Foi terceiro zagueiro, lateral, ala, tudo e mais um pouco. Jogou bem, deu assistências, desarmou e brilhou. Rocha, de um lado contrário, mas situação igual. Outrora questionado, teve uma de suas melhores temporadas com a camisa do Verdão, dando conta do recado e não perdendo posição quando Mayke pedia passagem.

Por falar em Mayke, os reservas foram, também, fundamentais. O mineiro se tornou tetra marcando gols da vitória, jogando como ponta e substituindo Rocha sem abrir mão do alto nível. Luan e Kuscevic jogaram menos, mas não deixaram o torcedor ter saudades de Gómez e Murilo. Vanderlan, por sua vez, fez sombra ao titular uruguaio, e mostrou que a base veio para ficar. Por fim, Lomba evoluiu, trabalhou e saiu invicto, com boas exibições e aumentando as chances de uma merecida renovação.

A defesa que ninguém passa esteve presente na campanha hendecacampeã. No 11º título, foram mais de 11 jogadores no elenco, mais cinco lá atrás, e menos de um gol sofrido por partida. Uma campanha consistente e acima da média. Imponente e histórica.

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