A O Palmeiras foi ao Estádio Centenário, no Uruguai, em busca do tri campeonato da Taça Libertadores da América. Com uma atuação inesquecível, na base de muito esforço, entrega, tática e amor às cores, o Verdão bateu o Flamengo por 2 a 1, com gols de Raphael Veiga e Deyverson, e se sagrou bicampeão consecutivo e tricampeão da Libertadores da América, naquela que já é a maior final vencida na história do clube na competição.
Sem Felipe Melo, que não pôde estar em campo por conta de limitações físicas causadas por dores no joelho, Abel Ferreira mandou a campo o seguinte time: Weverton, Mayke, Gómez, Luan e Piquerez; Danilo, Zé Rafael, Raphael Veiga e Gustavo Scarpa; Dudu e Rony. O Flamengo contou com todos seus titulares, inclusive Arrascaeta.
Primeiro tempo
Concentrado e muito dedicado à tática estabelecida por Abel, que propôs uma primeira linha defensiva com 5 jogadores, sendo Scarpa o quinto elemento, fechando pela esquerda, o Verdão tomou as ações da partida e demorou quatro minutos para abrir a contagem. Em lindo lançamento longo, Gómez achou Mayke, que avançou e assistiu Raphael Veiga, livre, na pequena área, para abrir o placar.
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O Verdão se manteve com a bola chegou mais uma vez, nos pés de Rony, mas parou em Diego Alves. O Flamengo, então, passou a ter mais a bola e dominou as ações, ainda que sem efetividade. O Palmeiras abaixou suas linhas e armou o contragolpe, que apareceu algumas vezes, com Scarpa e com Dudu, mas os lances não foram aproveitados. O lance mais perigoso contra o gol de Weverton foi com Arrascaeta, que completou bela trama coletiva, mas parou numa defesa impressionante do camisa 21 palmeirense.
Segunda etapa
O rubro-negro voltou do intervalo com muito mais intensidade e apertando o Palmeiras. Em lance de bola aérea, Gabriel Barbosa furou na segunda trave o que poderia ser o gol de empate. Depois de cinco minutos abaixo, o Palmeiras voltou a ter a bola e quase chegou ao segundo gol em lindo chute de Rony, de fora da área, no ângulo, mas Diego Alves fez espetacular intervenção.
Depois dessa estocada, o Verdão recuou além do que deveria e viu o Flamengo fazer muito pressão e acumular algumas ocasiões. David Luiz teve oportunidade, mas parou em Weverton, que nada poderia fazer se a cabeçada de Bruno Henrique não passasse a centímetros da trave. Para aumentar o volume em campo, Renato Gaúcho acionou a entrada de Michael, que ocupou vaga deixada por Everton Ribeiro, dono de um jogo bastante discreto.
Com cãibras, Danilo deixou o campo ainda antes dos 20 minutos da segunda etapa. Patrick de Paula veio pro jogo em seu lugar. O camisa 5 mal teve tempo de tocar na bola. Em lance individual, Gabriel Barbosa tabelou com Arrascaeta e bateu pro gol de empate. Inflamado, o time carioca veio pra cima do Verdão em busca da virada, mas o Alviverde, entre sofrimento e muita entrega, se segurou até o fim.
Prorrogação
Com a igualdade em 1 a 1, Palmeiras e Flamengo foram ao período de acréscimo para decidirem o campeão da América. Renato Gaúcho trocou Bruno Henrique por Kennedy e Abel Ferreira lançou Deyverson na vaga de Raphael Veiga, autor do gol e vítima de fortes cãibras. A torcida do Verdão, presente em menor número no Centenário, mas extremamente mais eficiente, se surpreendeu com a entrada do camisa 9. Logo ele.
De novo aos quatro minutos, o número mágico da final, Deyverson roubou a bola de Andreas Pereira, que se enrolou com a posse, avançou e bateu na saída de Diego Alves. De frente com o setor destinado aos palmeirenses, ele anotou o segundo do Palmeiras. O gol da prorrogação. O gol do título. O gol do tri, da história, do maior clube do Brasil, da gigante e colossal Sociedade Esportiva Palmeiras.
O relato do jogo poderia ser melhor, sem dúvidas, mas esse site é feito por palmeirenses para palmeirenses, sempre pelo Palmeiras. E hoje é o dia mais feliz da nossa vida, pelo menos por enquanto. Celebremos a história. Não falta mais nada. É dia de desfrutar.
Obrigado, Palmeiras.