Ufa… Palmeiras 1 x 0 Ceará

Tudo que o Palmeiras jogou contra o São Paulo ele pouco levou ao sábado contra o desfigurado Ceará que merecia melhor sorte no Allianz Parque. Ou menos Weverton (autor de três grandes defesas e mais um pênalti discutível que Bergson não bateu bem). Ou uma discussão ainda maior no lance que impugnou o gol de Felipe Silva (outra quase Lei do Ex) que pareceu em condição legal na cabine e na transmissão da TNT. Menos no VAR. Nessa discussão não só com a tecnologia. Também com quem a opera. Um frame a mais pode mudar tudo. Como pareceu o caso.

O que não muda é que o Palmeiras mais uma vez pode engatar boa sequência de vitórias. Não de atuações. Se fez um gol em lance bem trabalhado com Zé Rafael, pouco mais fez na primeira etapa. Quase nada no segundo tempo em que Adilson soltou mais o time, apostou na volta da cavalaria com Ricardinho para armar e Galhardo para criar, e foi um sufoco só para o Palmeiras que mal soube criar, deu muitos espaços na entrada da área e também nas laterais (apesar da boa volta de Mayke), e só pôde celebrar outra ótima atuação do goleiro que merece mais elogios. Pela celebração no terceiro gol contra o São Paulo com a torcida. Por evitar que o Ceará conseguisse até mesmo sua primeira vitória em São Paulo.

BOTA-TEIMA – Além de um dos impedimentos mais ajustados dos últimos tempos (que até por isso o bandeirinha poderia ter esperado para levantar o instrumento), o pênalti é muito discutível. Na cabine fiquei em dúvida se Vitor Hugo tocou primeiro na bola. Pelos ângulos da minha transmissão cravei pênalti. Pelos da Premiere, voltei a aceitar qualquer ponto de vista. Se sou o VAR, chamo o árbitro. Lance muito discutível.

Outro lance bizarro da arbitragem afobada foi o amarelo que o árbitro iria mostrar e ficou na ameaça provavelmente ao perceber que seria o segundo para Cristovam. Se é possível discutir se era lance para amarelo (eu mostraria), indiscutível foi que ele botou a mão no peito para mostrar o que provavelmente mudou de ideia ao ser alertado.