Uma só troca de nome é melhor que várias contra o Cruzeiro

Sem Bruno Henrique, Jean (hoje) dá mais dinâmica ao Palmeiras para aquilo que propõe Alberto Valentim. Um jogo mais fluido em toda parte.

Mas o treinador parece propenso a dar vez a Felipe Melo como um dos volantes do 4-2-3-1. Melhor que Thiago Santos para a função e necessidade e também para a falta de ritmo de Arouca (que não atua um jogo completo desde 2016 – e não me pergunte qual foi).

Moisés poderia ser recuado para marcar e armar com Tchê Tchê, como tantas vezes tão bem fizeram em 2016. Mas o 10 ainda não tem a mesma vitalidade de então para ser um “8”. E o passe preciso dele funciona bem próximo a Borja.

Com Tchê Tchê e Moisés mais atrás, Valentim poderia armar uma linha de frente com Róger Guedes, Dudu centralizado e próximo a Borja, e Keno na dele, pela esquerda. Uma formação possível.

Mas ainda prefiro uma troca menos intensa para segunda. Um volante por outro. Sai Bruno que vinha melhorando e entra Felipe Melo. Ganha em marcação na teoria, no passe na prática, mas com menos chegada à frente.

É o que parece melhor. E, hoje , na dúvida, melhor bater continência a Valentim. Ele sabe muito bem o que está fazendo.

(Arte de @hayalagarcia para Felipe Melo)