Ricardo Goulart, quando você foi bicampeão brasileiro pelo Cruzeiro, em 2013-14, via você jogando bem, dando e fazendo gols, e imaginando você de verde. De Palmeiras. Mas não aquele Verdão sem dinheiro, elenco e perspectivas em 2013-14.
Você foi para o Cruzeiro como poderia ter ido para qualquer outro grande. Não foi caro. Você se pagou com juros e correção futebolística na Toca da Raposa.
Quando você chegou a um Palmeiras muito diferente em 2019, mas já custando o bastante que você merece, o Palmeiras já havia voltado a pensar, agir e jogar grande. Você era o cara certo no momento certo do clube exato.
Não deu para ser no SP-19. Já estreou com gols na Libertadores. Em poucos minutos na estreia no Brasileirão, ali pertinho de onde eu estava no gramado do Allianz Parque pela TNT, você sentiu o joelho.
Não voltou. Não voltará. Volta pra China.
Seja feliz. Como quase nos fez. Não deu. Mas se tudo der certo ao final do ano, você participou no começo.
Estamos aqui. Você não consegui ser aqui. Não pôde ser aqui. Mas fez parte. Basta.
Boa sorte.