Vamos tentar tudo em 2018?

Felipão foi mestre pelo Grêmio e Palmeiras de administrar jogos sobre partidas. No RS-94, pelo calendário absurdo da época, comandou o time numa rodada tripla!? (De fato, apenas no último jogo; os dois primeiros foram
dirigidos por Zeca, ex-lateral da Segunda Academia). No Palmeiras, em 1999, jogava quarta, sexta e domingo. Paulista, Copa do Brasil e Libertadores. E já tendo jogado até 29 de dezembro de 1998 e voltado a campo menos de um mês depois pelo Rio-São Paulo. No Paulista foi até a final perdida por ter atuado com 8 reservas no primeiro Derby (a primeira vez desde 1902 que numa decisão estadual uma equipe entrou com os reservas). Na Copa do Brasil parou nos pênaltis diante do Botafogo, na semifinal. A Libertadores ganhou e levou pra casa em casa.

São quase 20 anos desde São Marcos. Está se jogando menos em todos os sentidos. E não tem sentido expor todo mundo àquela maratona insana como Maradona, intensa como ele, mas jamais melhor do que ele. Felipão sabe mesclar. Sabe poupar. A tecnologia hoje ajuda a prevenir que estourem os mais expostos. Tudo pode ser bem administrado.

E ele, por ser ele, e o Palmeiras, pelo elenco que tem quantidade e qualidade, pode se dar ao luxo de se poupar sem jogar o ano no lixo.

Ainda não é tempo de priorizar. Mas é hora sempre de preservar. Até porque os reservas têm se saído muito bem. Mantido o nível dos placares dos titulares