Em colaboração com João Gabriel Falcade
O Palmeiras encaminhou na última segunda-feira (19) a venda do lateral-esquerdo uruguaio Matías Viña para a Roma, da Itália. O acordo deve ser fechado por 11 milhões de euros (cerca de R$ 67 milhões na cotação atual) com o adicional de 2,5 milhões de euros por metas estabelecidas em contrato.
O Verdão possui somente 57,5% dos direitos econômicos do jogador de 23 anos. Como informado pelo repórter Rodrigo Fragoso, da TNT Sports, e confirmado pela reportagem do NOSSO PALESTRA, o clube italiano deseja obter 100% de Viña pelo valor ofertado. O restante dos direitos pertence ao Nacional, do Uruguai, que inicialmente desejava manter sua porcentagem, contando com o sucesso do atleta na Europa e pensando em uma possível venda futura.
A ideia do Palmeiras, no entanto, é costurar um acordo para que os uruguaios cedam uma fração maior e o Alviverde receba mais pelos 57,5% a que tem direito na negociação – atualmente cerca de 6,3 milhões de euros (R$ 39 milhões). Segundo publicado pelo ‘ge’, a tendência é de que o Alviverde consiga por volta de 7,5 milhões de euros (R$ 46,5 milhões) – quase 70% do valor total.
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No início de 2020, o Palmeiras comprou 50% de Viña por 3,5 milhões de euros (R$ 16 milhões, na época) e depois adquiriu mais 7,5% do jogador em novo acordo.
Desde a chegada do lateral ao clube, o Verdão tinha ciência do potencial do atleta no mercado europeu e sabia que seria difícil segurá-lo durante a atual janela de transferências.
Viña é titular absoluto com Abel Ferreira e, inclusive, esteve em campo na vitória do Atlético-GO no último domingo (18). Na Roma, o lateral será treinado pelo também português José Mourinho. A diretoria Alviverde trabalha por uma reposição para o setor no mercado sul-americano.
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