Palmeiras e Santos se enfrentam na grande decisão do Campeonato Paulista. Em entrevista coletiva pré-final, organizada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), Abel Ferreira e Marcos Rocha projetaram o confronto, sendo que o treinador português fez questão de reforçar a necessidade do clube e do próprio por títulos.
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– Palmeiras não aguenta ficar sem títulos, e eu também não (risos). Mas não busco títulos para mim, busco para o Palmeiras e para os torcedores. Não jogo contra nenhum treinador, só no Padel (risos). Não é minha maneira de ser e estar. Espero que seja uma grande final e que o futebol paulista possa ser valorizado. Nós vamos puxar para nosso lado, é normal, mas a intenção é proporcionar um grande espetáculo e procurar ganhar – disse o treinador português.
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Confira trecho da coletiva pré-final do Paulistão de Palmeiras e Santos
Além disso, Abel Ferreira fez questão de citar a dificuldade do Campeonato Paulista para exaltar o feito do Verdão, de chegar na quinta final consecutiva. Para o treinador palmeirense, se trata de uma forma consistente de jogar.
– Minha obrigação é desafiá-los, temos que passar horas dentro do centro de treinamento. Para ganhar ou perder, é preciso chegar. Chegamos mais uma vez nessa competição tão dificil. Se alguém tem dúvida disso, que é a mais difícil, basta ver o que aconteceu com o São Paulo e com o Corinthians. Complicado é chegar de forma consistente em competições assim. Os palmeirenses sempre exaltam as vitórias, mas nas derrotas, como foi contra o São Paulo, também ficam orgulhosos do que entregamos. Estar aqui e renunciar é dar tudo por eles, e eles sabem e também dão tudo por nós. Prometo uma equipe competitiva e isso temos feito – finalizou.
Abel está na decisão de número 14 no comando do Palmeiras, sendo a quarta do Paulistão. A equipe busca o tricampeonato consecutivo do estadual diante do Santos já neste domingo (31), às 18h (de Brasília), na Vila Belmiro, e também no dia 7 de abril (domingo), no mesmo horário, no Allianz Parque.
Confira outras respostas de Abel Ferreira e Marcos Rocha:
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Abel, sobre a rivalidade com o Santos:
– A rivalidade existe há muitos anos. São duas equipes de muita história. Quando era menor, via mais o Santos do que o Palmeiras, e vocês sabem porquê (pelo Pelé). Mas encaramos e respeitamos muito nossos adversários. O futebol foi justo, já que os dois melhores vão disputar a final. Entendemos e aceitamos a rivalidade, mas encaramos como mais uma final e temos que encarar da mesma forma com a mesma seriedade. Temos jogos importantes de Libertadores também, pelo calendário apertado. É como é e vamos encarar os desafios assim.
Marcos Rocha, sobre mais uma final:
– Para nós jogadores do Palmeiras, é muito gratificante chegar em mais uma final e disputar mais um título. A pressão aumenta conforme vamos ganhando. Mas tudo passa pela nossa comissão técnica, pelos nossos jogadores. Queremos quebrar esse jejum desse feito e conquistar o tricampeonato consecutivo pela primeira vez em anos. Trabalhar, focar, entender as características do nosso adversário, que teremos que marcar, e queremos entrar no vestiário de cabeça erguida ao final de tudo.
Abel, sobre Endrick e calendário:
– O calendário é assim, não tem o que fazer. Temos que nos recuperar bem, fazer de tudo para isso. Acho que nossa equipe é feita de superação e temos gasolina para queimar. É como é, vamos seguir em frente olhando para o contexto e buscando as melhores soluções (…) Nós ainda estamos nos recuperando, o Santos já está trabalhando o jogo. Amanhã saberemos com mais certeza o que aconteceu com Endrick, mas creio não ser nada grave. Acho que o Santos é uma equipe madura e precisaremos dar nosso melhor.
Abel, sobre jogadores do Santos:
– Jogar contra o Santos é sempre difícil, é uma equipe que joga de forma sólida. Ontem respondi na coletiva que gostei muito de um jogador que está aqui, no meio-campo deles (risos). Um dos jogadores queria quando estava no Braga, mas não consegui. Espero que seja um jogo bom.
