Análise: Rocha se consolida na ausência de Mayke, e ‘gringos’ do Palmeiras dão conta do recado

Lateral soma bons números no início de temporada, e jogadores como Flaco, Aníbal e Ríos se destacam positivamente

Em jogo atrasado da 5ª rodada do Paulistão, o Palmeiras venceu a Portuguesa por 2 a 0 no Canindé. A partida ficou marcada pela atuação abaixo da média da equipe de Abel Ferreira, principalmente no primeiro tempo, e pela consolidação de Marcos Rocha, além, é claro, de mais um grande demonstrativo de entrosamento entre os “gringos” do Verdão.

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O técnico português entrou em campo com um 4-3-3, com Piquerez e Rocha nas laterais, Aníbal Moreno, Zé Rafael e Raphael Veiga pelo meio, e Endrick, Flaco e Caio Paulista no ataque. Contudo, essa opção não conseguia perfurar a retranca adversária e defensivamente pecava muito.

O Verdão fez um primeiro tempo para ser esquecido, principalmente por Piquerez, que perdia bolas importantes e não conseguia repor na marcação. O setor defensivo, aliás, estava desatento, parecia perdido. Todos os atletas que ali estavam tiveram alguma falha individual que poderia ter comprometido o resultado final.

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Mas os 45 minutos finais foram de tentativas e, em uma delas, Marcos Rocha encontrou Flaco López. Agora, são cinco assistências do lateral em dez jogos de Paulistão, enquanto o argentino tem sete bolas na rede.

O camisa 2 vem sendo utilizado pelo treinador do Palmeiras como lateral e também como terceiro zagueiro, a depender do esquema proposto, mas está dando retorno ao time na ausência de Mayke, lesionado, independente da posição.

Além dele, os “gringos” começaram o ano muito bem. Flaco por ser artilheiro, e Aníbal e Ríos por controlarem o meio-campo quando juntos como titulares, ou quando um substitui o outro. O setor é um que não perde com a entrada de ninguém, está bem equilibrado e dominado. O colombiano, inclusive, foi autor da assistência para o gol de Menino.

Claro que, defensivamente, as peças ainda precisam ser melhores ajustadas, mas ofensivamente o Palmeiras ganha em volume e qualidade com a ascensão dos jogadores citados. Abel tem a “dor de cabeça boa” para encontrar o “time ideal”, mas deve contar com a maioria deles para tal feito.