Abel ratifica mudança de postura no Palmeiras e avisa: ‘Não vou dar mais trabalho’
Treinador brincou que Leila Pereira pode demitir o advogado que o defende pelo clube
Abel Ferreira está mais calmo em 2024 e ratificou isso após a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo-SP neste sábado (9) no Allianz Parque. O treinador enfatizou essa mudança de postura na coletiva de imprensa depois da partida.
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No clássico contra o São Paulo, anterior ao jogo deste final de semana, o técnico foi acusado de “apitar” as partidas sob anuência da Federação Paulista de Futebol pelo presidente do clube rival, Julio Casares. O português se defendeu e ironizou a situação.
– Dentro de campo, sou muito competitivo, mas todas as coisas que fiz mal fui punido. Esse ano só tenho um amarelo, nem nos treinos eu apito, é o João Martins. A coisas são muito claras, árbitro apita e manda. Na minha casa, minha mulher que manda. Eu digo aos meus amigos que vou perguntar para ela se eu quero sair.
A conduta mais comedida tem sido percebida nos números. Embora sejam dois cartões amarelos levados à beira do gramado, em vez de apenas um citado por ele, esta é a única temporada desde que ele chegou ao clube em que ele não foi expulso nos primeiros dez jogos.
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Abel citou que a justiça desportiva costuma ser rígida com ele. Além disso, ele foi categórico ao dizer que não voltará a reclamar excessivamente com a arbitragem.
– O STJD tem sido muito rigoroso comigo, espero não dar mais trabalho para eles. Para eles e para o advogado do Palmeiras, já falei para a Leila que pode demitir ele que eu não vou dar mais trabalho – brincou.
Em relação a isso, Abel destacou que sempre cumpriu a risca as punições sofridas por infringir as regras à beira do campo. Ele pediu somente que aqueles que o atacaram fossem sancionados na mesma medida.
– Eu só espero que as mesmas autoridades que me castigaram, que sejam iguais com outros comportamentos semelhantes ou piores. Eu não quero nada para mim, quero as coisas justas. Sou democrático.
Por fim, ele relembrou que já processou um jornalista por ataques a sua honra e destacou os limites cruzados pelo diretor do São Paulo, Carlos Belmonte. Após o Choque-Rei, o dirigente chamou o treinador de “português de merda”.
– Eu já coloquei processo em um jornalista porque há limites. Até na liberdade de expressão tem limites. Todos somos livres, mas há regras e as regras precisam ser cumpridas. Seja contra mim ou a meu favor. Só isso que eu peço. Há situações e limites que temos que cumprir. Não vale tudo – enfatizou.
Mais tranquilo em campo, o técnico conduziu o Verdão ao primeiro lugar da classificação geral da fase de grupos do Paulistão. Agora o time avança ao mata-mata com o benefício de atuar em casa nas eliminatórias até a final, onde decide o segundo jogo como mandante.