Assistente de Abel cita abalo após eliminação e pede união em momento difícil do Palmeiras

Vitor Castanheira substituiu Abel Ferreira na partida desta quinta-feira (19) contra o Atlético-MG

O auxiliar técnico Vitor Castanheira foi quem comandou o Palmeiras na derrota desta quinta-feira (19) para o Atlético-MG no Allianz Parque. Ele substituiu o treinador à beira do gramado e também representou a comissão técnica na coletiva de imprensa após a partida.

Na entrevista, o assistente assumiu que o elenco abalou-se depois da eliminação na Libertadores para o Boca Juniors. De acordo com ele, o Verdão vive sua pior fase desde a chegada dos portugueses.

– Estamos na pior fase desde que chegamos ao Palmeiras. Queríamos muito estar na final da Libertadores, fizemos tudo possível. É lógico que uma eliminação estando tão perto da final abala – afirmou.

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Em seguida, Castanheira explicou a manutenção de alguns jogadores no time titular apesar da má fase individual. Ele reiterou a confiança nesses atletas e disse que a comissão acredita que são os melhores para o time no momento.

– Nós sabemos o que esses podem dar. É um momento difícil, é verdade que os jogadores não passam por momentos de confiança. Quando escolhemos uma escalação, temos a convicção que ela é a que está mais preparada para ganhar um jogo. Quem não joga, parece que faz grandes jogos.

Questionado a respeito da quantidade de cruzamentos da equipe nos últimos jogos, auxiliar também comentou aspectos coletivos do Verdão. Segundo ele, o time tem se precipitado em algumas escolhas na criação ofensiva.

– Quando estamos a procura de atacar, o espaço fica reduzido, porque as equipes baixam o bloco. E a zona mais difícil de entrar é por dentro, porque você fica exposto. Sempre fomos uma equipe com objetividade. Quando você não está lúcido, os cruzamentos não saem como queríamos que fossem. Não vou dizer que não encontramos outras rotas, mas as vezes nos precipitamos.

Por fim, Castanheira reconheceu o ambiente conturbado e pediu união de todas em prol da recuperação do clube.

– Nos momentos difíceis, de turbulência, é quando as famílias têm de estar mais unidas.