Os jogadores não têm de ser amigos, mas o respeito entre eles têm de existir. Os capitães têm a responsabilidade de unir e de guiar o grupo de trabalho.
O ataque é criatividade dentro de uma organização e ideia coletiva. A defesa é organização. É na defesa que vejo o caráter e o compromisso de uma equipe.
No final de um jogo, não entendi a pergunta de um jornalista e dei uma resposta agressiva. Muitos disseram-me que não tinha de pedir desculpa, mas senti que fazer o certo nunca é errado.
O nosso ego tem de ficar em casa. No futebol há muitos egos, incluindo o do treinador. Aprendi que o ego tem de ficar em casa e que há um bem maior. Ninguém está acima da equipa.
É o que mais peço aos jogadores. Não lhes peço que ganhem jogos. Somos obrigados a ser a nossa melhor versão de forma consistente. É o que exijo aos jogadores.
Temos de fazer renúncias e sacrifícios, sobretudo na nossa vida particular. Os jogadores são muito solicitados. Não consigo dar o dia e a noite ao mesmo tempo.
Quando gosto de treinar, vou sentir-me muito melhor e não vou depender das vitórias. Costumo fazer três perguntas aos meus jogadores. Se gostam de treinar, de competir e de ganhar.
Por norma, em cada clube arranjo uma palavra que nos guia. Todos somos um. Ficou evidente dentro do clube e chegou aos adeptos também. Nunca pensei que tivesse tanto impacto.
Quando te sentares em cima de uma conquista, a vitória é como uma espada: vai-te rachar a meio. É nas derrotas que se processam muitas das grandes aprendizagens.
Acreditar que vamos ganhar antes de conhecer. Aqui fala-se muito em fé, o povo brasileiro é muito religioso, mas isto é acreditar num caminho e num processo. É nos momentos de solidão que vais entender se isto é para ti ou não.