O trabalho de Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras tem total respaldo da direção do clube, mas já há algum princípio de resistência no elenco campeão paulista. O uso de diversos times em um curto espaço de tempo começou a gerar insegurança em alguns atletas, que temem pelo “cancelamento de meio tempo”.
Visto com respeito por grande parte do corpo de jogadores, Luxa tem se valido de um método: rodar seus nomes e usar as cinco substituições que lhe cabe em cada jogo. Em absolutamente todos os jogos desde que o futebol retornou após a pausa da COVID-19, o experiente comandante se aproveitou das mudanças possíveis.
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A ciranda já é vista com incertezas. Em oportunidades recentes, atletas não concordaram com a saída de jogo e tiveram reações acaloradas e que repercutiram algum tempo mais tarde. E as escolhas nessas mudanças causaram mais uma rusga.
De figuras mais experimentadas até os mais frescos, há uma linha de insatisfação em progresso. O envolvimento público de nomes em possíveis e futuros negócios também corroborou para que a cultura do “cancelamento” se tornasse palavra recorrente nos corredores.
Do lado externo da Academia, o discurso já não é tão assimilado como outrora. Algumas promessas não se cumpriram em campo e a frustração, aliada a uma preocupação com futuro, tomam forma. Não à toa, o mercado de transferências trata o Verdão como potencial vendedor.
O cenário, que era isolado, não é mais da mesma forma. O Palmeiras terá de cuidar de suas arestas que ameaçam crescer desordenadamente.
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