O Palmeiras encerrou a janela de transferências na temporada 2024 com mudança de postura dentro do mercado da bola. Após anos investindo com foco em jogadores para potenciais revendas, o Verdão deu claro recado ao contratar Felipe Anderson e Mauricio, atletas considerados “prontos” para compor o grupo.
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Desde 2020, depois da saída de Alexandre Mattos e da chegada de Anderson Barros, a política de contratações do clube era buscar jogadores jovens, lapidá-los e posteriormente revendê-los ao mercado da Europa. Nomes como Artur e Viña, por exemplo, foram negociados pouco tempo após se destacarem.
O investimento nas categorias de base também foi intenso. Desde 2020, ano da principal mudança de rota do Verdão, 41 jogadores oriundos da Academia de Futebol estrearam no time principal. Com Abel Ferreira, desde novembro do mesmo ano, 27 jovens foram lançados.
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A mudança de 2024 já havia sido acenada por Abel Ferreira em junho, após vitória sobre o Atlético-MG. O treinador afirmou, na ocasião, que queria reforços “prontos”, que chegassem e vestissem a camisa, e não mais apostas.
– Não quero usar erros do passado. Quero jogadores prontos, que façam a diferença, não para formar – enfatizou.
– Para formar eu tenho a base e jogam os moleques. Se é para trazer com potencial, vamos dar chance a base. Quero pronto. Os que quiserem vir e o clube possa contratar – concluiu.
O lateral-direito Giay, por exemplo, é um caso de potencial de revenda. Negociado junto ao San Lorenzo, o defensor de 20 anos recebeu sondagens do Atlético de Madrid, da Espanha, antes de acertar com o Alviverde.
Para 2025, a tendência é novamente a mescla entre juventude e a experiência. Com a consolidação de nomes que outrora chegaram como apostas e se tornaram “prontos”, caso de Aníbal Moreno e Richard Ríos, Crias da Academia e a experiência de veteranos como Dudu e Marcos Rocha, o Palmeiras se prepara para uma temporada atípica, com a primeira edição da Copa do Mundo de clubes com 32 participantes.
