O fim de ciclo de Dudu no Palmeiras parece cada vez mais próximo. Pode ser só uma impressão, daquelas ruins, que talvez sejam desfeitas com o tempo, ou daquelas firmes como a primeira que é a que fica. Toda boa história tem um começo, um meio e um fim, mas não necessariamente a do camisa 7 deveria estar sendo conduzida ao encerramento dessa forma.
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Dudu marca em treino do Palmeiras
Após passar cerca de onze meses fora dos gramados por conta de uma cirurgia no joelho, por uma negociação frustrada com o Cruzeiro e problemas físicos, Dudu claramente não está entre as primeiras opções do elenco. Sem entrar em campo desde a primeira semana de agosto, uma saída ao final da temporada não é descartada pelo jogador e tampouco pelo clube.
É inimaginável que isso tenha acontecido com a representação em pessoa da reconstrução do Palmeiras. Seria deplorável que essa pessoa tenha procurado o que procurou. Era impensável que o Palmeiras agisse da forma que agiu.
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Uma história tão bonita merecia ter um final mais respeitoso por parte de todos os envolvidos. Final esse que parece mais próximo, como já dito. Final esse que está sendo normalizado, afinal, o P no peito sempre vai se sobressair a quaisquer números e nomes nas costas.
Dudu é ídolo do Palmeiras e isso não se discute. Hoje, porém, a impressão de muitos palmeirenses é que esse fim de ciclo deve realmente ser o melhor a ser feito. A aparência que hoje sustenta a vida entre jogador e clube tem ainda uma esperança de poder viver, mas talvez esteja pendendo à má vivência.
Se for para que a permanência seja decretada, o “Baixola” terá todo respaldo de uma torcida apaixonada e alviverde, mas se for para que a saída finalmente aconteça depois de tanto “chove e não molha”, os aplausos serão menores, as lágrimas já não sairão com tanta emoção e o som de “guerreiro” talvez não seja tão alto quanto já foi. E isso é muito pouco para o Palmeiras de Dudu. Isso é muito pouco para um Dudu que já foi muito Palmeiras.
