Confira a coluna de opinião de Guilherme Paladino para o Nosso Palestra sobre a derrota do Palmeiras para o Flamengo por 3 a 1 no Allianz Parque: “Vergonha“

Para enfrentar o Palmeiras em pleno Allianz Parque, o Flamengo chegou sem os titularíssimos Gabigol, Bruno Henrique, Filipe Luís, Diego e Rodrigo Caio.

O Palmeiras, que no campeonato vinha de um aproveitamento desesperador contra times do atual G6 (cinco derrotas e um empate), tinha a obrigação de aproveitar a fragilidade do adversário para se impor e vencer a partida.

Mesmo que o time misto/reserva do Flamengo fosse parelho ao titular do Palmeiras (talvez até mesmo superior, tecnicamente falando), era um jogo em que o mandante tinha força máxima e vinha de duas semanas de descanso contra um adversário esfacelado. Se não desse para ganhar do ‘mistão do Mengão’ nessas condições absolutamente ideais, daria para ganhar de quem?

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Pois bem, o jogo começou e, ainda no primeiro tempo, Arrascaeta sentiu dores musculares e foi substituído. Ou seja, o que já estava ruim para os rubro-negros ficou ainda pior. O Alviverde, que nada tinha com isso, agora via um caminho ainda mais facilitado para a vitória.

Não só a vitória não veio como o Palmeiras, em sua própria casa, tomou uma sapatada e foi derrotado por 3 a 1. Se antes do jogo um empate seria ruim para qualquer torcedor minimamente ambicioso, uma derrota como essa foi vergonhosa.

O Atlético-MG de Hulk, Nacho, Zaracho, Diego Costa e Guilherme Arana dispara no Campeonato Brasileiro, enquanto o estrelado Flamengo, de Pedro, Arrascaeta e Everton Ribeiro, além de todos os que não jogaram, vence os comandados de Abel Ferreira no Rio e em São Paulo (com o time misto). Já são nove jogos que o Alviverde não sabe o que é vencer os rubro-negros, aliás. E os reforços de peso não param de chegar aos adversários.

Se o Palmeiras virou esse time que não vence oponentes do topo da tabela e nem sequer no papel supera o misto do Flamengo, só resta dar os parabéns aos responsáveis pelo planejamento do clube nesta temporada. Além de não suprirem carências escancaradas há tempos, nunca, nem por um segundo, movimentaram-se de forma concreta para trazer reforços que elevassem o nível do plantel, como os rivais fizeram.

Resta à torcida passar vergonha em rede nacional por acreditar em um clube que tinha potencial para ser dominante no cenário nacional e sul-americano, mas parou no tempo e foi ultrapassado sem qualquer dificuldade.

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