Foto: Gustavo Granata / Estadão Conteúdo

Após ser anunciado como reforço do Shandong Luneng (CHI), Moisés respondeu perguntas em sua conta oficial no Instagram. Entre as respostas, explicou o motivo da sua saída do Palmeiras, escolheu a melhor lembrança pelo clube e falou sobre a torcida.

Vendido por 6.5 milhões de euros (cerca de 27 milhões de reais), o ex-camisa 10 do Verdão revelou que soube da proposta do time chinês apenas na quinta-feira, um dia depois da eliminação para o Internacional. Moisés disse que a conversa existia entre os clubes e, quando soube, decidiu voltar para São Paulo e resolver sua situação. Portanto, atuou contra os gaúchos sem saber da proposta. O elenco palmeirense seguiu do Rio Grande do Sul para o Nordeste.

Explicando o que motivou sua saída, Moisés escreveu:

"Entendi que era o momento de sair. Ir atrás de novos desafios, planos traçados e tranquilidade da família."

Moisés, que teve sua forma física muito criticada – principalmente depois de cirurgia em 2017 -, falou que está em sua melhor forma física e até apresentou um gráfico que apontava distância percorrida, distância em alta intensidade e velocidade máxima que ele atingiu em suas temporadas no Palmeiras.

(Repeodução: Instagram)

Além de dizer que Tchê Tchê foi o jogador com quem melhor fez dupla no futebol, Moisés elegeu o dia do eneacampeonato como sua melhor lembrança no Verdão.

Para finalizar suas repostas, o meia afirmou ser eternamente grato ao Palmeiras e à torcida. Não se vê como ídolo, e sim como alguém importante em um momento histórico. Citando gratidão pelo clube, agradeceu:

"O Palmeias mudou meu nível, meu crescimento e o reconhecimento pelo meu trabalho. O Palmeiras é gigante."

Sobre a torcida:

"Dos verdadeiros torcedores, não tenho mágoa alguma. Faz parte os torcedores em alguns momentos passar do ponto pelo calor da emoção. Eu entendo perfeitamente. Sempre fui tratado com carinho e minha família também. Mas aquela minoria de falsos torcedores não me magoa, porque nunca esperei nada deles. Até porque não são torcedores, são bandidos disfarçados" – finalizando o texto em preto e branco.

(Reprodução: Instagram)

(Foto: Divulgação/Palmeiras)

A festividade pelo Ano Novo chinês começou no mesmo dia em que o palmeirense festejou a permanência do seu capitão.

Foi mais uma vitória sobre o poderio financeiro do país asiático que recebe o Porco. Tinha sido assim com Dudu e com a chegada de Ricardo Goulart. Além de se reforçar com um dos principais atletas de lá, segurou os dois melhores do ano passado por aqui.

O calendário chinês leva em conta as fases da lua e a posição do sol. O Palmeiras teve a sua fase mudada. Não estava virado para a lua por incompetência administrativa e técnica até pouco tempo atrás. Basta lembrar que no fim de 2014 ninguém queria jogar no novo Allianz Parque. Agora, ninguém quer sair.

As fases da lua trouxeram reestruturação, modernidade, trabalho e competência. Isso ajuda a se tornar virado para a lua.

Por tradição, os chineses aproveitam este período para colocarem os pedidos na porta de casa. Por aqui, o torcedor nem precisa pedir e o clube sabe disso, tanto que fez o possível – e conseguiu – para manter o elenco campeão, além dos reforços.

A partir de 5 de fevereiro começa o Ano do Porco na China e, quem sabe, no Brasil também.