Arquivos tag-Mirandinha - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-mirandinha/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sun, 08 Apr 2018 05:15:30 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Amarcord: Palmeiras 3 x 0 Corinthians, SP-86 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-3-x-0-corinthians-sp-86/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-3-x-0-corinthians-sp-86/#respond Sun, 08 Apr 2018 05:15:30 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/04/08/amarcord-palmeiras-3-x-0-corinthians-sp-86/

Quando acabou o tempo normal, antes da prorrogação em que o Palmeiras atuava pelo empate contra o Corinthians, os alviverdes berraram tanto “Justiça!” quanto o novo grito de guerra “E dá-lhe, porco!”, que a Mancha Verde, fundada três anos antes, ajudou a propagar. Nada mais justo e correto depois de uma das mais injustas e […]

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Quando acabou o tempo normal, antes da prorrogação em que o Palmeiras atuava pelo empate contra o Corinthians, os alviverdes berraram tanto “Justiça!” quanto o novo grito de guerra “E dá-lhe, porco!”, que a Mancha Verde, fundada três anos antes, ajudou a propagar.

Nada mais justo e correto depois de uma das mais injustas e erradas arbitragens do Derby. Corinthians 1 x 0 Palmeiras no jogo de ida das semifinais do Paulista de 1986: um gol mal anulado de Vagner Bacharel, uma expulsão discutível de Edu Manga, um pênalti não marcado de braço na bola do zagueiro rival Edvaldo, uma discutível posição de impedimento no início da jogada do gol corintiano. A direção palmeirense pagou bicho de vitória mesmo na derrota causada pela arbitragem de Ulisses Tavares da Silva Filho.

Era um Palmeiras de viradas de placar e humor em 1985-86. No Brasileiro do ano anterior, no Pacaembu, o São Paulo tinha um pênalti no fim do jogo. Ganhava por 4 a 3. Careca bateu no travessão, o Palmeiras foi ao ataque e empatou o jogo mais que perdido. Em 1986, o time de Carbone perdeu por 5 a 1 para o São Paulo. Mas, em seguida, ganhou do Corinthians pelo mesmo placar.

Na partida de volta da semifinal, em 27 de agosto, precisava vencer o Derby e, se preciso, até a arbitragem. No primeiro tempo, o Palmeiras foi melhor, mais uma vez. O Corinthians, com notável atuação de Casagrande, se salvava como podia.

O Palmeiras criava, mas finalizava pouco ou mal. Mandou uma bola na trave, com Ditinho, aos 22 minutos, e outra no travessão, com Eder, aos 33. Até uma falta pela meia-direita para Jorginho levantar na área, aos 42 minutos: ele cruzou no segundo pau. Diogo cabeceou de qualquer jeito, o goleiro Carlos (titular da Seleção, futuro palmeirense, em 1992) espalmou e ainda mais de qualquer jeito Mirandinha, que entrara no segundo tempo, empurrou para dentro.

Jorginho saiu correndo e se aliviou na escada do vestiário do Corinthians. Os palmeirenses que não desmaiaram ficaram sem voz e sem ar. Para muitos, o gol mais celebrado da história, pelo tempo de jogo. Para todos, mais uma vitória por todos os tempos no Derby.

Mas tinha mais! Na prorrogação, Mirandinha escapou em um contragolpe, aos 4 minutos, depois de falha de Edvaldo. Passou pelo zagueiro Paulo e bateu de canhota. 2 a 0. Ou 1 a 0 na prorrogação.

Aos 13 minutos, Éder Aleixo bateu um escanteio da ponta direita, Carlos pulou e não achou, e o gol olímpico fechou o placar. Três a zero.

Palmeiras na final do Paulista de 1986. Derrota doída para a Inter de Limeira na sequência. Mas que deixou ainda mais saboroso o Dia dos Namorados de 1993.3

Palmeiras 3 x 0 Corinthians

Paulista de 1986

Data: 27/08/1986

Local: Morumbi

Renda: Cr$ 2.919.660,00

Público: 92.982

Juiz: José de Assis Aragão

Gols: Miradinha (87’ e 4’ da prorrogação) e Éder (13’ da prorrogação)

PALMEIRAS: Martorelli; Ditinho, Márcio, Vagner Bacharel e Diogo; Lino, Gerson Caçapa e Mendonça (Barbosa); Jorginho, Edmar (Mirandinha) e Éder

Técnico: Carbone

CORINTHIANS: Carlos; Édson, Paulo, Edvaldo e Jacenir; Wilson Mano, Biro-Biro, Cristóvão e Casagrande; Cacau (Dicão) e Lima (Ricardo)

Técnico: Rubens Minelli

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Um brother que faz festa no céu https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-brother-que-faz-festa-no-ceu/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/um-brother-que-faz-festa-no-ceu/#respond Sat, 21 Oct 2017 08:40:15 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/21/um-brother-que-faz-festa-no-ceu/

Marcello di Lallo também foi plantão. E foi de tudo no belo trabalho que Eldorado e ESPN fizeram no rádio. Com Silvio Valente ele foi um dos corações e cabeças de grande equipe. Com Flávio Gomes, dividiu microfone e madrugadas longas como a saudade que já bate depois da perda do amigo mais que colega […]

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Marcello di Lallo também foi plantão. E foi de tudo no belo trabalho que Eldorado e ESPN fizeram no rádio. Com Silvio Valente ele foi um dos corações e cabeças de grande equipe. Com Flávio Gomes, dividiu microfone e madrugadas longas como a saudade que já bate depois da perda do amigo mais que colega há um ano. Em um jogo de tênis que ele também manjava e curtia.

Estivesse ainda fazendo o rádio que amava e entendia como poucos, seria o brother Di Lallo quem teria anunciado os tantos gols da grande classificação do Cruzeiro contra o Corinthians, pela Copa do Brasil de 2016. 4 a 2 no Mineirão! Vinte anos antes de partir sem dizer até logo, Marcelo cobriu comigo pela rádio Gazeta a inesperada derrota do nosso Palmeiras na épica final da Copa do Brasil de 1996. Virada celeste por 2 a 1. Aquele maravilhoso time de Luxemburgo teve 25 chances em dois jogos. Fez apenas dois gols. O ótimo Cruzeiro de Levir teve cinco oportunidades. Marcou três vezes e foi campeão. Como explicar? Como entender?

Não tivemos palavras. Como agora, um ano depois da partida dele, ainda não sei o que é falar a respeito da perda de um amigo querido por uma dor no coração grande. Soube pela mensagem de outro irmão que o jornalismo me deu. Sergio Patrick me mandou WhatsApp à tarde, quando eu estava na loja de discos Best Buy, no penúltimo dia das curtas férias em Nova York. As pernas tremeram. Só consegui olhar em volta e ver os poucos CDs que ainda são vendidos. Menos que os LPs que voltaram às prateleiras, num revival inesperado. Quase uma virada como a do Cruzeiro em 1996.

Lembrei do brother Di Lallo entrando comigo na Tower Records de Santa Clara, pouco antes da Copa de 1994, a primeira que cobrimos juntos, pela rádio Gazeta, onde trabalhamos de 1991 até a rádio ser alugada para uma igreja, em 1996. Não sei se o termo é esse, mas fomos desligados na véspera do fim do ano. Naquele mesmo 1996 sem palavras. Dois anos depois daquela Copa de tetra. E das longas horas na Tower buscando e ouvindo todos os sons e sonhos.

O do Di Lallo era viver um dia na praia. Pousada na Bahia. Ligado em alguma alta frequência de alta fidelidade. Desligando deste mundo em alguma vibe do Pink Floyd. Da banda que amamos. Da camiseta que logo vi à venda na outra loja da cidade que nunca dorme nos EUA. Mas que me pareceu perdida naquele momento de perda de um amigo que passou 50 anos pensando o rádio. Ouvindo o rádio. E tendo ideias. Uma delas, se tudo der certo, farei em nome dele. Aviso quando der certo. (E posso avisar agora. É o NOSSOPALESTRA.COM.BR).

Tem a ver com rádio. Tem a ver com o Palmeiras que o levou à rádio Gazeta. Ele começava na produção há 30 anos, com o mestre Pedro Luís. O nosso time perdeu o primeiro jogo da semifinal do SP-86 para o Corinthians em péssima arbitragem. Di Lallo ja produzia programas. Tinha contatos. E perdeu a estribeira. Era Cordenunzzi por parte de mãe. Mas não era cordeirinho para ninguém. Não teve dúvida. Pegou o telefone e ligou pra casa do árbitro. Falou um monte de absurdos e desligou. Sociedade Esportiva Jornalismo em ação. Clamor pro justiça que se viu no jogo de volta, no 3 x 0 no Corinthians. Aquele gol olímpico do Éder. Aqueles dois gols do Mirandinha.

Não é página notável de Di Lallo. Claro que não é. Mas era paixão por fazer de tudo pelos amigos e por aquilo que ele gostava. Ele talvez não tenha ficado triste pela merecida classificação do Grêmio na Copa do Brasil do ano passado. Rival que focava o penta da Copa do Brasil e que eliminou quem foca o enea como o Palmeiras.

(E deu tudo certo. Para nós, em 2016. Para eles, em 2017).

Di Lallo deve ter aplaudido o esforço do Juventude de Antonio Carlos Zago, que só perdeu nos pênaltis para o bravo e favorito Atlético Mineiro. Deve ter aplaudido a superação do Inter que eliminou o favorito Santos. Deve ter acompanhado tudo isso. Di Lallo não para. E crê, pela fé dele, que são estágios nessa e em outras vidas que vivemos.

A religião dele lida melhor com algo que não sei lidar. Ainda mais longe do Brasil. E mais longe ainda do amigo que vi pela última vez no lançamento do meu novo filme do Palmeiras. Cem anos de uma história que nos une.

Brother, bicho, para despedir, coloca aí em cima e no ar VENTURA HIGHWAY do AMERICA. Aquela canção que ouvimos no carro, no rádio, voltando do treino do Brasil, em 1994. E na própria Ventura Highway.

A gente continua nossa aventura por aqui. Um abraço. E já que está por aí, toma aquela com os nossos pais que eram amigos de Pinheiros. E, se tudo der certo, façam festa no final do ano. Vamos precisar de vocês por aí.

(Era o meu pedido em outubro de 2016. Deu certo em 27 de novembro contra a Chapecoense. E mais colegas e gente de Chapecó foi antes da hora lá pra cima com todos eles dois dias depois. Não tem como não ter saudade. Não tem como compreender).

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+9 dos 1000 clássicos paulistas (parte 2): 3 x 0 Corinthians, SP-86 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-2-3-x-0-corinthians-sp-86/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-2-3-x-0-corinthians-sp-86/#respond Fri, 29 Sep 2017 17:35:02 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/29/9-dos-1000-classicos-paulistas-parte-2-3-x-0-corinthians-sp-86/

  São 367 vitórias, 295 empates e 337 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915. RelacionadasClubes paulistas se unem em apoio ao Rio Grande do Sul; Corinthians será único a utilizar patch diferentePalmeiras tem três atletas convocadas para a Seleção BrasileiraPalmeiras reencontra adversário paulista na Copa do Brasil e busca melhorar retrospectoO Nosso Palestra elenca 9 + para […]

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São 367 vitórias, 295 empates e 337 derrotas em clássicos paulistas, desde 1915.

Nosso Palestra elenca 9 + para lembrar sempre entre 1000 clássicos paulistas:

 

Data: 27/08/1986

Local: Morumbi

Renda: Cr$ 2.919.660,00

Público: 92.982

Juiz: José de Assis Aragão

Gols: Miradinha (87’ e 4’ da prorrogação) e Éder (13’ da prorrogação)

PALMEIRAS: Martorelli; Ditinho, Márcio, Vagner Bacharel e Diogo; Lino, Gerson Caçapa e Mendonça (Barbosa); Jorginho, Edmar (Mirandinha) e Éder

Técnico: Carbone

CORINTHIANS: Carlos; Édson, Paulo, Edvaldo e Jacenir; Wilson Mano, Biro-Biro, Cristóvão e Casagrande; Cacau (Dicão) e Lima (Ricardo)

Técnico: Rubens Minelli

 

Quando acabou o tempo normal, antes da prorrogação em que o Palmeiras atuava pelo empate contra o Corinthians, os alviverdes berraram tanto “Justiça!” quanto o novo grito de guerra “E dá-lhe, porco!”, que a Mancha Verde, fundada três anos antes, ajudou a propagar, em 1986.

Nada mais justo e correto depois de uma das mais injustas e erradas arbitragens do Dérbi. Corinthians 1 x 0 Palmeiras, jogo de ida das semifinais do Paulista de 1986: um gol mal anulado de Vagner Bacharel, uma expulsão discutível de Edu Manga, um pênalti não marcado de braço na bola do zagueiro rival Edvaldo, uma discutível posição de impedimento no início da jogada do gol corintiano. A direção palmeirense pagou bicho de vitória mesmo na derrota causada pela arbitragem de Ulisses Tavares da Silva Filho.

Era um Palmeiras de viradas de placar e humor em 1985-86. No Brasileiro do ano anterior, no Pacaembu, o São Paulo tinha um pênalti no fim do jogo. Ganhava por 4 a 3. Careca bateu no travessão, o Palmeiras foi ao ataque e empatou o jogo mais que perdido. Em 1986, o time de Carbone perdeu por 5 a 1 para o São Paulo. Mas, em seguida, ganhou do Corinthians pelo mesmo placar, devolvendo o placar do SP-82.

Na partida de volta da semifinal, em 27 de agosto DE 1986, precisava vencer o Dérbi e, se preciso, até a arbitragem. No primeiro tempo, o Palmeiras foi melhor, mais uma vez. O Corinthians, com notável atuação de Casagrande, se salvava como podia.

O Palmeiras criava, mas finalizava pouco ou mal. Mandou uma bola na trave, com Ditinho, aos 22 minutos, e outra no travessão, com Eder, aos 33. Até uma falta pela meia-direita para Jorginho levantar na área, aos 42 minutos: ele cruzou no segundo pau. Diogo cabeceou de qualquer jeito, o goleiro Carlos (titular da Seleção, futuro palmeirense, em 1992) espalmou e ainda mais de qualquer jeito Mirandinha, que entrara no segundo tempo, empurrou para dentro.

Jorginho saiu correndo e se aliviou na escada do vestiário do Corinthians. Os palmeirenses que não desmaiaram ficaram sem voz e sem ar. Para muitos, o gol mais celebrado da história, pelo tempo de jogo. Para todos, mais uma vitória por todos os tempos no Dérbi.

Mas tinha mais! Na prorrogação, Mirandinha escapou em um contragolpe, aos 4 minutos, depois de falha de Edvaldo. Passou pelo zagueiro Paulo e bateu de canhota. 2 a 0. Ou 1 a 0 na prorrogação.

Aos 13 minutos, Éder Aleixo bateu um escanteio da ponta direita, Carlos pulou e não achou, e o gol olímpico fechou o placar. Três a zero.

Palmeiras na final do Paulista de 1986. Derrota doída para a Inter de Limeira na sequência. Mas que deixou ainda mais saboroso o Dia dos Namorados de 1993.

(Já contamos os 3 x 2 da Libertadores de 2000. E tem mais sete para listar)

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