Arquivos tag-porco - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-porco/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Thu, 24 May 2018 15:34:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Porco a Kiev: Palmeiras 1 x 1 América Mineiro https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porco-a-kiev-palneiras-1-x-1-america-mineiro/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/porco-a-kiev-palneiras-1-x-1-america-mineiro/#respond Thu, 24 May 2018 15:34:55 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/05/24/porco-a-kiev-palneiras-1-x-1-america-mineiro/

KIEV – Estou na Ucrânia para comentar a final da Liga dos Campeões – quem sabe para ver nosso futuro adversário, quem sabe para arrumar a nova casa do Tchê Tchê. Estava no ar, no Esporte Interativo, no primeiro tempo ruim no Allianz Parque. Mas vi num garonet em Kiev a segunda etapa. Na madrugada […]

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KIEV – Estou na Ucrânia para comentar a final da Liga dos Campeões – quem sabe para ver nosso futuro adversário, quem sabe para arrumar a nova casa do Tchê Tchê.

Estava no ar, no Esporte Interativo, no primeiro tempo ruim no Allianz Parque. Mas vi num garonet em Kiev a segunda etapa. Na madrugada tensa que prefiro relatar aqui como se fosse receita para fazer um frango a Kiev

Um porco em todos os lugares.

INGREDIENTES

*. 3h45 da manhã na Ucrânia, com o sol já nascendo.

• 1 colher (sopa) de salsinha picada para não dar gosto nenhum como a entrada do Deyverson ainda que para aumentar a altura do time na boa bola parada ofensiva americana – que falhou quase sempre na defesa e o Palmeiras não soube aproveitar.

• 1 colher (sopa) de cebolinha verde picada. Como a torcida parecia querer fazer picadinho de mais uma atuação sem sal do Lucas Lima.

• Sal e pimenta-do-reino a gosto – para evitar o desgosto de um primeiro tempo que eu, como a torcida, não vi.

• 6 filés médios de frango. Ou basta substituir por um belo passe acima da média de Bruno Henrique para Marcos Rocha aparecer bem de novo na frente e servir para a bela cabeçada do Willian, aos 19 da segunda etapa. Sem frango. Só porco de primeira.

• 1/4 de xícara de farinha de trigo. Ou 1/4 da capacidade técnica do time mais uma vez mostrada em jogo de mata-mata. Pode e deve render mais.

• 1 ovo. Mas é melhor ter muito mais ovos em campo.

• 1 colher (sopa) de água. Para dar uma colher de chá para mais uma partida preocupante.

• Cerca de 3/4 de xícara de farinha de rosca. Ou as bolas de rosca que o Felipe Melo voltou a meter muito bem.

• Óleo para fritar. MAS NÃO O TREINADOR. POR FAVOR. Ainda a receita está meio sem sal. Mas tem substância. Sem maiores futuras.

MODO DE PREPARO

Misture a manteiga, a salsa, a cebolinha, o sal e pimenta e forme um retângulo – mas podem ser as diagonais curtas para o Miguel; embrulhe-o em papel-manteiga e leve à geladeira – o Deyverson. Mas ele ainda pode dar caldo.

Bata os filés de frango com o batedor de carne até que fiquem com 1/2 cm de espessura. Certifique que a massa esteja mais compactada para defender e em bloco para atacar.

Corte o tablete de manteiga em 6 partes iguais e coloque um no centro de cada filé. Tente manter os ingredientes mais centrados e focados na receita.

Enrole os filés, dobrando também as extremidades para cobrir completamente a manteiga. Mas não enrole a torcida.

Prenda com palitos e repita com os filés restantes. Tem muita carne de qualidade para não desperdiçar. E precisa prender melhor os ataques rivais.

Passe-os numa mistura de farinha de trigo e sal a gosto. E pode usar sal grosso que também não está fácil.

Bata o ovo com a água num prato fundo e coloque a farinha de rosca sobre uma folha de papel. Nessa folha, repita tudo que é bem treinado e nem sempre é servido.

Passe os filés na mistura de ovo e por último na farinha de rosca. Cuidado para não deixar alguns muito mal passados. A esmo. Pela lateral. Para não queimar.

Arrume os filés numa assadeira, numa só camada, cubra-os com uma folha de papel e leve à geladeira por 1 ou 2 horas, para permitir que a farinha de rosca seque na superfície. Nesses quase 180 minutos de preparo, mantenha sempre a atenção na cozinha. Uma falha pode ser fatal.

Numa panela grande, esquente uma boa quantidade de óleo e frite 2 filés de cada vez. Filés. Frite só os files.

Frite-os até que estejam dourados e firmes quando pressionados com um garfo

Não os fure. Nem os coloque no freezer.

Retire os palitos e mantenha os rolinhos quentes, enquanto frita os restantes. Repita a receita quantas vezes quiser, Roger.

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Todos os tons de verde: dizendo não ao preconceito https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/todos-os-tons-de-verde/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/todos-os-tons-de-verde/#respond Fri, 09 Mar 2018 17:08:11 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/09/todos-os-tons-de-verde/

Por mero preconceito meu, não gosto do “Chaves”. Nunca vi e não gosto. Amo os “Três Patetas” dos EUA, mas não o Chapolin mexicano. Aliás, acho que não são a mesma coisa, Chapolin e Chaves. Ou são. Mas não quero saber. Só que não tenho raiva de quem sabe. Se não curti o Silvio Santos […]

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Por mero preconceito meu, não gosto do “Chaves”. Nunca vi e não gosto. Amo os “Três Patetas” dos EUA, mas não o Chapolin mexicano. Aliás, acho que não são a mesma coisa, Chapolin e Chaves. Ou são. Mas não quero saber. Só que não tenho raiva de quem sabe.

Se não curti o Silvio Santos importar a série de TV, sei que muita gente ama. Segue o jogo. Não me importo. Mas têm alguns assuntos importantes que não podem ser deixados de lado. Só não podem seguir incertos tipos de jogo. Como a mania besta que veio do mesmo México onde trouxemos a simpática ola das arquibancadas em 1986: a grosseria e estupidez de berrar “bicha” no tiro de meta do goleiro rival. Idiotice que nem todos absorveram a partir de 2014. Muitos nem gritam porque é apenas preconceito. Alguns “defendem” (SIC) que o grito “desestabiliza” o adversário… Meu diabo.

Palmeirenses mandaram bem quando em 2016 fizeram campanha para gritar “porco”, “Marcos”, qualquer coisa. Menos um berro homofóbico. Palmas para tantos.

O interessante de gritar “porco” é que até justamente 1986, e desde 1976, era o berro que nos baqueava. Bastava um torcedor rival gritar “porcoooooooooo” para nós ficarmos mudos. Loucos de raiva.

Até assumirmos a bronca. O apelido. E virarmos o jogo. Mais ou menos como os bosteros do Boca, os urubus do Flamengo.

Mas nem todos. Algumas torcidas ainda não assumiram os apelidos pejorativos dos rivais. E não são mesmo obrigadas. Nem por isso devem ser criticadas ou assim chamadas pela mídia sem modos. Por mais que alguns dos apelidos possam não ser assumidos também por preconceito de quem é a “vítima” deles.

Um torcedor do Palmeiras criticou a própria torcida no Twitter. Segue o texto:

“A torcida do Palmeiras, em sua homofobia típica, canta que ‘todo viado nessa terra é tricolor’. Parece que encontrei uma exceção a regra: eu mesmo, viado e palmeirense, e que cola no estádio em TODOS os jogos.”

Ele só exagera ao dizer que exista uma “homofobia típica”. Por mais que quase todo o estádio tenha cantado no Choque-Rei, nem todos pensam assim. E até os que cantam não acham isso. Ou não têm preconceito que, sim, o futebol, dentro e fora de campo, tem demais. Preconceito do tipo William Wack: fala bobagem e não assume a bronca. Insiste na “piada” e diz que os outros estão errados. E fala que todo mundo faz errado, menos ele.

A discussão é válida. Como foi demais de válida a iniciativa para não gritar “bicha” pro goleiro rival. Como outras atividades e ações são educativas e necessárias.

Combater a intolerância é dever do futebol que nos ensina – ou deveria – a ganhar, perder e empatar. Saber que existem outros cores e credos. A tolerar. A suportar. Em qualquer acepção.

O próprio autor do tuíte que ainda postou seu rosto diz que ele mesmo usa o termo “viado” como forma de afirmação. Para o UOL, ele disse que usa “porque acham que ofende, e eu quero mostrar que não ofende. Ser gay, viado, bicha é tão normal quanto ser hetero ou bi. O termo é usado como ofensa, então a gente subverte a lógica e usa como afirmação de orgulho”.

Mais ou menos como o grito de “porco” dos rivais acabou quando nós assumimos o que parece ser mas fácil assumir. Para nós e para todos.

A discussão levantada pelo palmeirense é válida. Para todos os clubes. Nós todos só temos de fato um ponto em comum no Allianz Parque. O Palmeiras. E mesmo assim já nos desentendemos como gente. Não vamos criar mais sarnas para coçar. Ou burros, antas, toupeiras, veados, pavões, porcos e periquitos.

Basta conviver. E bater em quem não sabe respeitar.

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Sou italiano carcamano, Nossa Senhora Aparecida https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sou-italiano-carcamano-nossa-senhora-aparecida/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/sou-italiano-carcamano-nossa-senhora-aparecida/#respond Thu, 14 Sep 2017 13:50:53 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/14/sou-italiano-carcamano-nossa-senhora-aparecida/

SOU ITALIANO CARCAMANO NOSSA SENHORA APARECIDA. RelacionadasContratado pelo Palmeiras, Felipe Anderson já tem data de despedida na LazioAníbal Moreno inicia transição física, e Palmeiras segue preparação para Copa do BrasilPalmeiras recebe prêmio por trabalho no programa Por um Futuro Mais Verde(Craque Renato Teixeira é Santos. Mas ele vai permitir contar essa história de família Palmeiras). […]

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SOU ITALIANO CARCAMANO NOSSA SENHORA APARECIDA.

(Craque Renato Teixeira é Santos. Mas ele vai permitir contar essa história de família Palmeiras).

Leonel Mastandrea era filho de imigrantes quando nasceu em 1923. Em 1932 conheceu o primeiro amor. O Palestra Italia.

– Amor à primeira vista – explica a neta Roberta, 36 anos. Filha de Rosaria, e sobrinha de Mário e Roberto – Meu avô levava os filhos em todos os jogos. Passou o amor ao Palmeiras, as lutas e glórias para os três. Tempos vitoriosos, décadas de 1960 e 70.

No jogo das faixas de campeão paulista de 1976, o Corinthians perdeu por 2 a 1. Mas ganhou a arquibancada por 10 anos o grito de “porcooooooo” que calava fundo nos palmeirenses. O time estava vencendo por 10 a 1. Bastava um grito de “porcooooooooo” para emudecer o Palestra. Assim foi até 1986. Quando assumimos o bicho. Justo contra o Santos.

Tivesse o palmeirense aceitado antes o nosso inegável espírito de porco, o tio de Roberta não teria morrido aos 25 anos. 1979. Ele briga com um rival que nos chamava de porco. Um canivete no peito tira a vida de Mário.

O mais velho e mais irritado dos Mastandrea morreu por defender o Palmeiras. O amor da família ficou maior. Explica Roberta:

– Em 25 de março de 1980 nasci. Saí do hospital com o manto sagrado. Minha mãe e meu pai fizeram questão de morar com meus avós para dar apoio após a perda de um filho. Cresci também ouvindo grandes histórias, grandes batalhas, a Arrancada Heroica de 1942, o time representando a seleção do país em 1965. Tudo isso meu avô viveu e contou. Deixou de herança. Passei 13 anos da minha vida só vendo o nosso Palmeiras sendo campeão nos contos do meu avô, da minha mãe e do meu tio Roberto.

Mas tudo mudou em 1993. Muita alegria até 2000!

O avô morreu em 2001. Não viu a primeira queda. O pai de Roberta morreu em 2005. Não viu a segunda queda.

– A família foi diminuindo. Restaram minhas primas, minha mãe, minha irmã e meu tio Roberto. Em 2008 me casei, também com um palestrino (não tinha como não ser), tive dois filhos. Gabriela, hoje com 8 anos e Eduardo. Na véspera da final da Copa do Brasil de 2015 ele fez aniversário.

Na hora de soprar a vela, Eduardo, seis anos então, pediu o título do Palmeiras.

– Fomos em praticamente todos os jogos da Copa do Brasil no Allianz Parque. Faltou um. Palmeiras 2 x 1 Cruzeiro. Meu tio Roberto foi torcer lá do céu naquele mesmo dia ao lado do irmão e do pai. Ganhamos, mas perdi meu tio. A única felicidade num dia triste.

SE HÁ SORTE EU NÃO SEI, NUNCA VI

– Em 2014 ganhei um escapulário. De um lado é o símbolo do nosso time, e do outro, Nossa Senhora Aparecida. Sempre me acompanha nos jogos. Contra o Fluminense, quando fomos para a cobrança de pênaltis na semifinal da Copa do Brasil, me ajoelhei entre as cadeiras do Gol Norte e fiz uma promessa: se ganhássemos ali e depois fossemos campeões, eu iria até o Santuário, entraria de joelhos na basílica com a nossa bandeira e a deixaria lá na sala de milagres.

ME DISSERAM, PORÉM, QUE EU VIESSE AQUI

PRA PEDIR EM ROMARIA E PRECE

PAZ NOS DESAVENTOS

COMO EU NÃO SEI REZAR, SÓ QUERIA MOSTRAR

MEU OLHAR, MEU OLHAR, MEU OLHAR

Quarta-feira de dezembro de 2015. Final da Copa do Brasil. Marido e filhos com Roberta. Ela falou para as crianças:

– Vocês são privilegiados. Vão ver ao vivo e de bem perto nosso time levantar a taça e ser campeão.

Dudu. 1 a 0. Dudu. 2 a 0. Roberta se ajoelha e agradece a graça do tricampeão. Está orando enquanto Ricardo Oliveira leva o jogo para os pênaltis.

– Perdi o gol deles, mas não perdi a minha fé. Olhei novamente para minha santa e pensei: tá bom, vai ser difícil, mas tudo bem. Vamos ganhar. Eu acredito.

ILUMINA A MINA ESCURA E FUNDA

O TREM DA MINHA VIDA

Pênaltis. Zé Roberto! Fora! Rafael Marques… Prass! Jackson! Não importa. Cristaldo, nunca critiquei! Tanto faz.

PRASS! TRI!

– Ver a emoção dos meus filhos, do meu marido e daquela torcida toda, que sofre tanto, como dizia seu pai, não tem explicação. Para nós palmeirenses, é desnecessário. Olhei para o céu e agradeci à Nossa Senhora! Orei em memória daqueles que estavam fazendo a festa no céu! Fiquem felizes aí porque somos campeões e a festa aqui está linda demais!

COMO EU NÃO SEI REZAR, SÓ QUERIA MOSTRAR

MEU OLHAR, MEU OLHAR, MEU OLHAR

– E quando estávamos indo embora, nas escadarias da saída da arena, no meio daquele mar verde, daquela multidão, meu filho para e fala pra mim: “Espera mamãe, espera! Olha aqui o que eu achei pra você!”

Ele não sabia da minha promessa. Ninguém sabia.

A foto do post mostra a imagem da santa que ele achou caída pelo Allianz. Ela com o escapulário da mãe.

É DE SONHO E DE PÓ

– O pedido de aniversário do meu filho aconteceu. Nossa Senhora Aparecida… Muito obrigada! Eu sei que Ela estava lá conosco. A família Mastandrea agradece. E toda família palestrina também!

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