Arquivos tag-Santa Cruz - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-santa-cruz/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Mon, 23 Sep 2019 17:35:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 Especial BR-72 – Primeira vitória em casa: Palmeiras 3 x 0 Santa Cruz https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-palmeiras-3-x-0-santa-cruz/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-br-72-palmeiras-3-x-0-santa-cruz/#respond Mon, 23 Sep 2019 17:35:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/09/23/especial-br-72-palmeiras-3-x-0-santa-cruz/

“Uma ausência sentida”. Era a manchete da FOLHA DE S.PAULO a respeito da fase instável do Palmeiras depois de uma vitória, dois empates e a primeira derrota em jogo oficial em 1972! O motivo era o sabido: Dudu fraturara duas costelas na final do SP-72. Sem ele, Brandão optara por recuar Ademir da Guia para […]

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“Uma ausência sentida”. Era a manchete da FOLHA DE S.PAULO a respeito da fase instável do Palmeiras depois de uma vitória, dois empates e a primeira derrota em jogo oficial em 1972! O motivo era o sabido: Dudu fraturara duas costelas na final do SP-72. Sem ele, Brandão optara por recuar Ademir da Guia para proteger a
área como Dudu e avançar Madurga para armar pelo Divino. Ademir até sabia fechar espaços. Mas não tinha mais como organizar o jogo mais atrás. Madurga não estava tão bem técnica e fisicamente.

Fedato lesionou o tornozelo direito durante o 2 a 2 com o Botafogo. Com César suspenso por 7 meses, Brandão enfim pediu reforços à diretoria. O jovem Bio não parecia pronto para ser o centroavante. Brandão não cogitava retornar com Edu à ponta, deixando
Ronaldo como o comandante do ataque. Domingos Ianacone, o Minguinho, diretor de futebol que ameaçara deixar o cargo por causa do valor da renovação de contrato de César (o presidente achava muito caro o acerto), queria trazer do Guarani os jovens e promissores Clayton (centroavante) e Flamarion (volante).

Brandão testou nova formação na equipe também pela ausência de Fedato. Adiantou Leivinha para ser o centroavante na função de 9, mas com mais movimentação do que Fedato ou mesmo o suspenso César.

Madurga também foi adiantado no 4-3-3 que chegava a ser um 4-2-4. Ele passou a atuar mais próximo do ataque, na função de Leivinha. Ademir da Guia também foi adiantado para reger a equipe, na dele, mais à esquerda. No lugar de Dudu, Zé Carlos entrou como volante que era. E foi muito bem nos 3 a 0 contra o Santa Cruz dos futuros palmeirenses Erb (chegou em 1975) e Amilton Rocha (em 1978, mas que não jogou naquela noite de sábado, substituído por Jair Pereira, que seria treinador do Verdão em 1990).

O jogo estava equilibrado quando Givanildo recuou mal, o goleiro Detinho se atrapalhou, e Leivinha foi oportunista para fazer 1 a 0, aos 33.

Na segunda etapa, aos 30, Zeca bateu escanteio na esquerda para Leivinha no segundo pau tocar de cabeça para Ronaldo ampliar.

(Leivinha tocando de cabeça para gol de Ronaldo… Veríamos isso na final do SP-74).

Aos 35, coroando a melhor atuação no BR-72 até então, Madurga evitou a saída de bola no fundo, recuou para Eurico colocar na cabeça de Leivinha, que em outra testada monstra tirou de Detinho e fechou o placar em 3 a 0.

Desta vez não houve vaias. Mas menos de 5 mil pessoas no Palestra. Ainda que num sábado à noite, era muito pouco. Sobretudo para um elenco que antes da partida recebeu as faixas de campeão paulista de 1972 no início daquele setembro. Cerimônia que só foi realizada quase no final do mês por ser a primeira partida no nosso Palestra.

https://youtu.be/Sz97wSoWwuc

PALMEIRAS 3 X 0 SANTA CRUZ
Campeonato Brasileiro/Primeira Fase
Sábado, 23/setembro (20h45)
Palestra Italia
Juiz: Luís Carlos Félix (RJ)
Renda: Cr$ 47 341
Público: 4.826
PALMEIRAS: Raul Marcel; Eurico, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Zé Carlos e Ademir da Guia; Ronaldo, Madurga, Leivinha e Nei (Pio)
Técnico: Oswaldo Brandão
Gols: Leivinha 33 do 1º; Ronaldo 30 e Leivinha 35 do 2º

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Especial Robertão-69: primeira vitória, Santa Cruz 2 x 3 Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/#respond Fri, 08 Feb 2019 03:22:00 +0000 https://nossopalestra.com.br/2019/02/08/especial-robertao-69-primeira-vitoria-santa-cruz-2-x-3-palmeiras/

Na véspera do jogo no Recife, a imprensa paulista especulava quem seria o substituto de José Giménez López como diretor de futebol. Ferrucio Sandoli, Nelson Duque e Paschoal Giuliano eram os mais cotados. Se o Verdão não vencesse seu primeiro jogo em seis no Robertão, a queda do cartola que montara o elenco parecia provável. […]

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Na véspera do jogo no Recife, a imprensa paulista especulava quem seria o substituto de José Giménez López como diretor de futebol. Ferrucio Sandoli, Nelson Duque e Paschoal Giuliano eram os mais cotados. Se o Verdão não vencesse seu primeiro jogo em seis no Robertão, a queda do cartola que montara o elenco parecia provável. Com ele poderia ir junto o treinador Rubens Minelli. Tim, do Flamengo, era o nome mais comentado. O fato de o presidente Delfino Facchina ter voltado da Europa na véspera ajudara Giménez a se manter e calar as muitas cornetas do apocalipse palmeirense. O pedido do presidente por mais dias de licença por problemas de saúde davam mais poderes ao vice Paschoal Giuliano.

Minelli mudou mais uma vez o time. Jaime retornou ao meio-campo no lugar de Zé Carlos. Ademir da Guia e Eurico seguiam fora por lesão. Zeca era o novo titular da lateral-esquerda.

O Santa Cruz começou melhor. Era mais perigoso, mas parava em Leão. Aos 39, Jaime bateu uma falta que Pedrinho deu rebote. César foi mais rápido e abriu o placar na Ilha.

Aos 18 da segunda etapa, jogo lá e cá, César ampliou depois de receber de Edu, em falha de Pedrinho. Aos 26, Luciano Coalhada diminuiu de pênalti cometido por Neves. Dois minutos depois, Fernando Santana empatou.

Aos 31, mais uma falta cobrada por Jaime, mais uma falha de Pedrinho (que seria substituído por Félix na sequência), e César marcou seu terceiro gol. O da primeira vitória no Robertão.

Na volta a São Paulo, Giménez disse que só sairia se quisesse do futebol. “Não será meia dúzia de corneteiros que irá me tirar do Palmeiras”. Ele disse estar tão tranquilo no cargo que aproveitou a viagem até Recife para comprar passarinhos para sua loja.

O presidente em exercício Paschoal Giuliano também garantiu a permanência de Giménez López. Ele também descartou a vinda de Tim ou de Filpo Núñez (“enquanto eu dirigir o clube ele não volta. E mesmo depois disso”).

Prestigiado, Minelli disse que o time enfim teria mais confiança para jogar melhor no Robertão depois da primeira vitória em seis rodadas. “A equipe agora pode deslanchar e pensar em muito mais coisas boas até o final da competição”.

Ele não queria dizer o que parecia impossível. Mas realmente pensava em classificação.

SANTA CRUZ 2 x 3 PALMEIRAS
Roberto Gomes Pedrosa – 1ª fase
Quarta-feira, 1/outubro (noite)
Ilha do Retiro
Recife (PE)
Juiz: Aírton Vieira de Moraes (SP)
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Leão; Neves, Baldochi, Nelson e Zeca; Dudu, Jaime e Cabralzinho; Edu, César e Serginho
Técnico: Rubens Minelli
Gols: César 38 do 1º; César 18, Luciano (pênalti) 26, Fernando Santana 28 e César 31 do

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Santa Cruz 2 x 3 Palmeiras, 28a. rodada do BR-16 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/santa-cruz-2-x-3-palmeiras-28a-rodada-do-br-16/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/santa-cruz-2-x-3-palmeiras-28a-rodada-do-br-16/#respond Sun, 15 Oct 2017 09:57:50 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/10/15/santa-cruz-2-x-3-palmeiras-28a-rodada-do-br-16/

  No meio da semana, em Porto Alegre, pela Copa do Brasil, o Grêmio abriu 2 a 0 com 32 minutos. No segundo tempo, Zé Roberto diminuiu de pênalti. Jeitão de jogo e marcha do placar parecido com a semifinal da Copa do Brasil de 2015, no jogo de ida contra o Tricolor carioca. Mas, […]

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No meio da semana, em Porto Alegre, pela Copa do Brasil, o Grêmio abriu 2 a 0 com 32 minutos. No segundo tempo, Zé Roberto diminuiu de pênalti. Jeitão de jogo e marcha do placar parecido com a semifinal da Copa do Brasil de 2015, no jogo de ida contra o Tricolor carioca. Mas, então, era outra história. O Grêmio queria a Copa que não vencia desde 2001 (e foi campeão no final do ano). O então campeão do torneio queria o nono título brasileiro. Para alegria do meu Nonno.

Tristeza mesmo foi a morte do pai de Thiago Santos, na véspera da derrota no Sul. Mas esse é outro forte que superou limitações e desconfianças e atuou muito bem no BR-16. Até quando não jogamos bem. É outro mérito desse time. No Brasileiro, quando jogou bonito, venceu muito bem. Quando não atuou tão bem, seguiu ganhando.

Mas tem uma coisa nos últimos anos que tem sido mais palmeirense que campeonatos nacionais: a capacidade de nos fazer sofrer. Tem rival que enche a boca para dizer que é sofredor, graças a Deus. Eles são meio masoquistas. E tem os palmeirenses que sofrem sem querer. Somos todos.

O Palmeiras tem uma capacidade impressionante de enfrentar em todos os jogos o Barcelona de Messi. E no Camp Nou.

Mais impressionante ainda que, contra o Barça e outros gigantes, capaz de o Verdão vencer como o maior campeão nacional que é; contra equipes de menor investimento, o Palmeiras eleva os rivais a um nível de futebol melhor do que o normal, acaba sofrendo, como pareceu fazer questão de perder o jogo que mereceu vencer no Arrudão.

O Santa Cruz fez sua melhor exibição em meses, com salários atrasados, e muita vontade de atrapalhar o líder. O Palmeiras sem o suspenso Dudu e os convocados Mina e Barrios demorou a se encontrar em campo até Zé Roberto marcar um gol de imensa categoria, aos 34. Eu acabara de cornetar que ele ainda não havia se acertado voltando a jogar no meio-campo e, seis segundoS depois, golaço… Tome!

No intervalo, Doriva abriu o jogo e empatou, aos 11. O Palmeiras voltou ao futebol e ganhou o segundo gol na bobeada tricolor, com Leandro Pereira, outra aposta que deu certo e sorte com Cuca, aos 22. Três minutos antes de Grafite empatar de pênalti discutível como outros dois do primeiro tempo (que eu também não marcaria). O anotado pelo árbitro foi o mais ”marcável”.

Mas ninguém marcaria tanta bobeira quanto o sistema defensivo pernambucano. Passe preciso de CX10 para Róger Guedes acertar o chute mesmo com o gramado irregular, aos 38.

E a partida seguir na base do bumba-meu-porco em ritmo de frevo. Lances lá e cá no ritmo frenético de um jogo mais emocionante que de bom nível. De mais uma partida que se pode discutir a qualidade do futebol do Palmeiras. Mas não a liderança. Voltaram a ser três pontos à frente do Flamengo.

Mas além deles que seguem o líder, má parte da imprensa parece que adora perseguir o clube. Há décadas: mal acabou muito bem o jogo para nós no Recife, um jornal publicou: ”Palmeiras vence e tenta afastar retrospecto negativo na liderança”.

Palmeiras chegava há 11 rodadas na liderança. Das 28 do Brasileiro ele liderou 19. Abriu três pontos no mais equilibrado campeonato dos últimos anos. É o maior campeão nacional, desde 1959. Mas, para a edição do jornal, ainda precisa ”afastar retrospecto negativo na liderança…”.

De fato, em 2008 e 2009, o Palmeiras liderava e ficou pelo caminho. Mas é absurdo e sem noção levantar a dúvida depois da vitória do melhor visitante do Brasileiro sem lembrar o retrospecto das Taças Brasil de 1960 e 1967, do Robertão de 1967 e 1969, do BR-72, BR-73, BR-93 e BR-94.

Só depois de lembrar 2008 e 2009 o jornal falou do jogo. Aí é demais.

Clubismo não é assumir o time pelo qual torce. Clubismo é não disfarçar o que distorce contra quem não torce.

 

 

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