Arquivos tag-SP-59 - Nosso Palestra https://nossopalestra.com.br/assunto/tag-sp-59/ Palmeirenses que escrevem, analisam, gravam, opinam e noticiam o Palmeiras. Paixão e honestidade. Sat, 24 Mar 2018 14:55:52 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 Amarcord: Palmeiras 2 x 1 Santos, SP-59 https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/#respond Sat, 24 Mar 2018 14:55:52 +0000 https://nossopalestra.com.br/2018/03/24/amarcord-palmeiras-2-x-1-santos-sp-59/

Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes. RelacionadasBruno Rodrigues e Dudu seguem fora no Palmeiras; Aníbal volta na Copa do BrasilPalmeiras encerra preparação para jogo contra Botafogo-SP com treino táticoAníbal Moreno inicia transição física, e […]

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Empatados em pontos ao final dos turnos, Palmeiras e Santos foram para o jogo de desempate do Campeonato Paulista de 1959. O Supercampeonato – pelo equilíbrio e qualidade das equipes.

Quem vencesse o jogo seria campeão. O que o Palmeiras não conseguia em São Paulo desde 1950, desde as míticas Cinco Coroas. O Santos de Pelé buscava o bi. A primeira partida terminou 1 a 1. No segundo jogo, também no Pacaembu, o Palmeiras virou para 2 a 1 e seria campeão não fosse o segundo pênalti para o Santos: 2 a 2, placar final.

Em 10 de janeiro de 1960, no Pacaembu, o campeão sairia nos 90 minutos ou em prorrogações até sair o vencedor. Tinha de ser naquele dia. Tinha de ser Palmeiras.

O técnico Oswaldo Brandão manteve a formação com Romeiro improvisado na ponta esquerda, mas fechando o meio-campo. O Santos vinha com tudo. Menos contra o Palmeiras. Pelé abriu o placar, aos 14, numa bomba indefensável para Valdir.

Em seguida, atingido por Carabina, o atacante Pagão fez mais número que outra coisa. O Palmeiras cresceu. Julinho Botelho, ainda mais. Saiu da ponta direita, a dele. Foi armar o jogo, finalizar, fazer tudo. Como faria o gol de empate, aos 42 do primeiro tempo.

O ataque de 151 gols do Santos era espetacular. Mas não era Palmeiras. O time de Pelé só não ganhou mais títulos, entre 1958 e 1970, na Era de Ouro do Futebol Brasileiro, por existir uma Academia que dava aula de bola.

O respeito era mútuo. A catimba também. Só para as equipes entrarem em campo foram 20 minutos, uma esperando a outra. O Palmeiras foi primeiro. E voltaria por último ao vestiário. Festejando o título e a virada conquistada no golaço de falta de Romeiro, aos três minutos do segundo tempo. O Sputnik Brasileiro mandou um foguete que Laércio não viu. O goleiro santista faria alguns milagres no segundo tempo. Mas nem Pelé conseguiu empatar o clássico.

O Palmeiras voltava a ser campeão. Supercampeão paulista. Contra um supervice que não conseguiria ser campeão da Taça Brasil de 1960 por causa do Palmeiras. Verdão que seria campeão paulista em 1963 e em 1966, impedindo vários títulos seguidos do Alvinegro praiano.

Para Pelé, “sempre foi um prazer jogar contra o Palmeiras. Era um time muito técnico que jogava e deixava jogar. Eu ficava tranquilo antes de enfrentá-lo por saber que daria um grande jogo, sem pontapés”.

Era o Verdão que ganhava na bola. Iniciando com a conquista de 1959 um período especial na vida do clube e do próprio futebol brasileiro, que viveu o auge verde-amarelo durante o apogeu alviverde.

Data: 10/01/1960

Local: Pacaembu

Renda: Cr$ 3.076.375,00

Juiz: Anacleto Pietrobon

Gols: Pelé (14’), Julinho (42’) e Romeiro (48’)

PALMEIRAS: Valdir; Djalma Santos, Valdemar Carabina, Aldemar e Geraldo Scotto; Zequinha e Chinesinho; Julinho, Nardo, Américo e Romeiro

Técnico: Oswaldo Brandão

SANTOS: Laércio; Getúlio, Urubatão, Formiga e Dalmo; Zito e Jair Rosa Pinto; Dorval, Pagão, Pelé e Pepe

Técnico: Lula

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Mais Arrancadas Heroicas do Palmeiras https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-arrancadas-heroicas-do-palmeiras/ https://nossopalestra.com.br/palmeiras/noticias/mais-arrancadas-heroicas-do-palmeiras/#respond Wed, 20 Sep 2017 13:46:42 +0000 https://nossopalestra.com.br/2017/09/20/mais-arrancadas-heroicas-do-palmeiras/

Hoje é dia de celebrar 75 anos de Palmeiras. 75 anos da Arrancada Heroica de 1942, quando o Palestra morreu líder e o Palmeiras nasceu campeão paulista. RelacionadasPalmeiras encerra preparação para jogo contra Botafogo-SP com treino táticoAtleta com mais jogos pelo Palmeiras no ano, Rony é carrasco do Botafogo-SP na temporadaLomba admite dificuldades do Palmeiras contra Botafogo-SP […]

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Hoje é dia de celebrar 75 anos de Palmeiras. 75 anos da Arrancada Heroica de 1942, quando o Palestra morreu líder e o Palmeiras nasceu campeão paulista.

Nesses 103 anos, tivemos viradas históricas como o 4 x 2 nos minutos finais contra o Flamengo, na Copa do Brasil de 1999. Clássico que inspirou o Palmeiras a vencer a Libertadores, menos de um mês depois.

Também tivemos Arrancadas Heroicas em conquistas de títulos. As cinco maiores:

Copa Rio-51: O Palmeiras já estava classificado no grupo paulista do torneio. Colocou time misto para a última partida da chave, quando fomos goleados pela Juventus no Pacaembu. 4 x 0 para o time italiano. Como segundo colocado, o Verdão teve de disputar a semifinal em dois jogos no Maracanã contra o favorito Vasco, que tinha 7 jogadores do Brasil na Copa-50. Depois de eliminar o campeão carioca, o campeão paulista voltou a enfrentar a Juventus. E ganhou o primeiro título intercontinental da história do futebol brasileiro.

Supercampeão paulista de 1959: o Santos tinha Pelé e o melhor ataque da história do estadual (151 gols!). Defendia o título de 1958. No returno, pontos corridos, abriu vantagem que o Palmeiras foi buscar nas últimas quatro rodadas. Quando o Palmeiras perdeu o clássico para o São Paulo, o elenco teve de torcer pelo rádio no vestiário do Pacaembu para o Guarani vencer o Santos. Terminaram empatados. O regulamento previa jogo extra. Foi 1 a 1. Novo jogo: 2 a 2. Na terceira partida, de virada, no Pacaembu, o Palmeiras venceu o Santos e foi supercampeão estadual.

Robertão-69: o Palmeiras ganhou o Ramón de Carranza e voltou cansado fisicamente ao Brasil depois de excursão pela África e Europa. Quatro dias depois de vencer o Barcelona em amistoso no Camp Nou, estreou no torneio nacional. Perdeu quatro dos primeiros cinco jogos do torneio nacional. O treinador Rubens Minelli foi pressionado. O diretor de futebol Gimenez Lopes o bancou. O Palmeiras engatou sequência de cinco vitórias no final da primeira fase e chegou pela terceira vez seguida ao quadrangular decisivo. Na última rodada, venceu o Botafogo por 3 x 1 e esperou mais 22 minutos para poder gritar bicampeão do Robertão, com a derrota do Corinthians para o Cruzeiro por 2 x 1, em Minas.

Paulista de 1974. Com seis jogadores servindo o Brasil quarto colocado na Copa na Alemanha, alguns deles mal utilizados e fora de forma por causa da Seleção, e Leivinha voltando de lesão, o Palmeiras foi apenas o quinto colocado no primeiro turno do Paulista. No returno, a Segunda Academia ganhou sete jogos e empatou três e conquistou o direito de disputar a final contra o Corinthians, que não era campeão havia 20 anos… Resultado: deu a lógica. Zum, zum, zum, era o 21.

Paulista de 2008: o Palmeiras era o 16º colocado na sétima rodada. Luxemburgo estava ameaçado no cargo. Marcos não jogava havia sete meses por lesão. O treinador resolveu apostar no anjo-guardião. Perdemos na volta por 3 x 0 para o Guaratinguetá… Mas não perdemos mais. Ganhamos 10 jogos e empatamos dois na primeira fase. Nas semifinais, com todo o gás, e nem com a mãozona imperial de Adriano, o São Paulo foi eliminado. Nas finais, a maior goleada desde 1902 numa decisão paulista: 5 x 0 na Ponte Preta.

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