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Torcida apoiou antes e durante a derrota do Palmeiras para o Red Bull Bragantino, mas protestou depois; veja o relato de quem esteve presente

Reportagem do NOSSO PALESTRA acompanhou o jogo do setor Gol Norte e viu de perto as reações dos torcedores

Palmeiras e Bragantino, no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
Palmeiras e Bragantino, no Allianz Parque (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

O Palmeiras foi derrotado por 4 a 2 pelo Red Bull Bragantino no último sábado (9), no Allianz Parque, e viu Atlético-MG e Flamengo ampliarem suas vantagens para o Verdão na tabela. A reportagem do NOSSO PALESTRA esteve presente e viu de perto as reações da torcida antes, durante e depois da partida, sobretudo no setor Gol Norte.

O primeiro compromisso com público no estádio desde março de 2020 contou com 30% da capacidade total do local e o público foi de 8.884 torcedores para uma renda bruta de R$ 538.312,34.

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Nos minutos que antecederam o jogo, o apoio foi total. A torcida organizada matou a saudade de entoar seus cânticos favoritos de incentivo e todos os jogadores tiveram os nomes gritados pelo público, sendo o de Abel Ferreira o mais aplaudido.

Com o início da partida, as coisas pouco mudaram. O Palmeiras até começou jogando bem, chegando a acertar a trave com Dudu, mas sofreu o primeiro gol em falha de Renan. A torcida não se abateu e seguiu incentivando a equipe totalmente. Outros dois gols do Bragantino em sequência, no entanto, foram um duro golpe e causaram frustração em todos os presentes.

Mesmo com o medo de um vexame histórico e com algumas reclamações individualizadas, a maior parte da torcida seguiu apoiando o time. Dudu descontou na reta final do primeiro tempo e deu ares de esperança.

As coisas seguiram na mesma toada na segunda etapa: apoio incondicional da maior parte do estádio. Raphael Veiga cobrou pênalti com perfeição e colocou o Palmeiras de volta no jogo, fazendo explodir o Allianz Parque e levantando os quase 9 mil torcedores presentes. A expectativa pelo empate tornou mais doloroso o quatro gol do adversário já aos 30 minutos do segundo tempo.

Até o apito final, apoio e incentivo. Depois da partida, contudo, gritos de ‘time sem vergonha’ e ‘Maurício Banana’ puxados pela principal torcida organizada ganharam força. Os mesmos indivíduos entoaram outro protesto em ofensa ao técnico Abel Ferreira, mas não obtiveram grande apoio dos demais torcedores nesse caso. Ou seja, em 90 minutos, o treinador português foi do nome mais aplaudido antes do jogo para o mais criticado e ofendido após a partida.

A impressão foi de que os palmeirenses estavam felizes por estarem de volta ao Allianz Parque, mas também cada vez mais preocupados por outro resultado ruim, sendo uma derrota elástica na qual o time foi novamente dominado pelo adversário e apresentou muitas falhas.

O Palmeiras volta a campo dentro de casa no próximo domingo (17) contra o Internacional. Na terça-feira (12), o time enfrenta o Bahia, fora de casa.

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