O Verdão encara o São Paulo no sábado (22), às 19h, na Arena Barueri, pela semifinal da Copinha. Atual técnico da equipe sub-20 do rival, Alex é ídolo do Palmeiras por conta de passagens marcantes e vitoriosas vestindo a camisa 10 do clube entre o fim da década de 1990 e o início dos anos 2000.
Em entrevista à TV oficial do Tricolor, Alex se disse agradecido ao Palmeiras, mas destacou que vive o começo de uma nova etapa em sua carreira no rival, agora como treinador. É a primeira chance do ex-meia na função, que chegou a ser comentarista esportivo depois que pendurou as chuteiras.
– A gente tem que separar bem as coisas. Eu, enquanto jogador de futebol, tive uma história bonita com o Palmeiras. Sou eternamente agradecido pelo clube por tudo que me proporcionaram. Quando eu venho para o São Paulo, essa história de ex-atleta não se apaga. Mas hoje eu sou um menino começando como treinador. Estou em uma nova função, em um novo momento.
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Alex projetou o Choque-Rei na semifinal, ressaltando a força coletiva e individual do Alviverde. Vale lembrar que por ter campanha superior, o São Paulo terá torcida única em Barueri, uma vez que o Estado de São Paulo não permite torcedores visitantes em clássicos.
– Será um jogo duro, complicadíssimo. O Palmeiras está fazendo uma boa competição, tem bom treinador e bons jogadores. É um clube que investe muito na base. Teremos que estar bem posicionados e precisamos estudar aquilo que podemos tirar de proveito – projetou Alex.
Em três passagens pelo Palmeiras enquanto jogador, Alex fez 243 jogos e marcou 78 gols. Vestindo a camisa 10, foi protagonista na conquista da Libertadores de 1999 e marcou um dos gols mais bonitos da história do clube, justamente contra o São Paulo, chapelando Rogério Ceni, em pleno Morumbi, em 2002.
O vencedor do Choque-Rei encara quem se classificar na outra semifinal entre Santos e América-MG, que acontece nesta sexta-feira (21), às 20h, no Anacleto Campanella, em São Caetano.
Pai de Endrick revela inspiração do filho em Cristiano Ronaldo
Endrick, promessa de 15 anos do Palmeiras e destaque do time na Copinha, tem encantado palmeirenses e outros amantes do futebol por tamanha qualidade com a bola nos pés com tão pouca idade. Em entrevista ao canal Fair Play, no YouTube, o pai do jovem atacante, Douglas Sousa, revelou que ele tem uma grande inspiração no futebol: Cristiano Ronaldo.
– O Endrick acompanha muito e é muito fã do Cristiano Ronaldo. Tem ele como um baita exemplo. Inclusive, ele fala: “Pai, quero ser igual o Cristiano”. Ele leu algumas matérias e sabe que o Cristiano não tem tatuagem, porque ele doa sangue. Do mesmo jeito que o Cristiano é movido a desafios, o Endrick também é. Gosta de treinar, de cada dia estar se aprimorando, então ele tem um espelho principal nesse atleta. Um vez colocaram três jogadores: Cristiano, Neymar e Messi, ele escolheu o Cristiano – contou Douglas.
Embora seja muito fã do astro e tenha o sonho de jogar na Europa, Endrick só pensa em ir para o Velho Continente depois de brilhar pelo Verdão. O garoto pretende empilhar taças com a camisa alviverde antes de deixar o clube que o abriu as portas.
– Ele tem um sonho que é fazer história no Palmeiras. Num vídeo ele diz: o primeiro objetivo é chegar no profissional, o segundo é jogar e permanecer no profissional, o terceiro é ganhar a Libertadores, o quarto vencer o Mundial e, somente o quinto é jogar na Europa. Ou seja, ele só pensa em sair do Palmeiras depois de ganhar títulos e construir uma história dentro do clube.
Mesmo cinco anos mais novo que o limite da categoria, a joia do Palmeiras segue fazendo grandes atuações na Copinha. A Cria da Academia soma cinco gols em cinco jogos, nos quais ele participou apenas de metade dos 90 minutos.
O destaque na base fez com que ele chamasse atenção da comissão técnica de Abel Ferreira e fosse convocado a um treino com os profissionais. Além do treinamento, ele participou de um jogo-treino com o time principal do Verdão. Na entrevista ao Fair Play, seu pai revelou como ele descreveu a experiência.
– Mandei mensagem para ele perguntando como tinha sido o treino no profissional. Ele respondeu: “De boa” (risos). O Endrick é um cara muito tranquilo. Fiz uma última pergunta sobre se o quão difícil tinha sido o treino. Ele disse que achava que os jogadores seriam mais agressivos que na base, mas não eram.
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