O Palmeiras não terá o Allianz Parque nos primeiros meses de 2026 e o NOSSO PALESTRA trouxe em primeira mão todos os detalhes da obra já iniciada para a troca do gramado. A alteração é necessária e estava prevista. Assim como era previsto a escolha pela Arena Barueri.
Estádio administrado por uma das empresas de Leila Pereira, o local passou por reforma e tem abrigado as categorias de base e o feminino. Mas será mesmo que lá é o local mais indicado? A decisão da diretoria de futebol é política ou esportiva?
O Pacaembu também passou por uma longa reforma e, inclusive, tem o gramado artificial instalado pela mesma empresa que fez o trabalho em Barueri e na Academia de Futebol. O sócio-torcedor, acostumado ao Allianz Parque, e que não terá condição de se deslocar para a Grande São Paulo pagará mais de três meses do Avanti sem acompanhar uma só partida.
O deslocamento do Allianz Parque para Barueri é de 33,5Km. Para o Pacaembu, 3,8km. A rotina do palmeirense muda pouco, inclusive para quem vai ao estádio de transporte coletivo. Não há dúvida de que a segunda escolha é a melhor escolha para o torcedor.
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O problema é que atual gestão não se preocupa com o maior bem que um clube tem: os seus apaixonados. O processo de distanciamento nos últimos anos é cumulativo. A presidente tem motivos legítimos para endurecer quando se trata da principal organizada. Mas não é correto penalizar a todos por conta disso.
O Palmeiras, por escolha própria, resolveu abdicar do apoio dos torcedores às vésperas da final da Libertadores. Mesmo assim, dias antes, o elenco recebeu apoio de quem foi à Academia de Futebol poucas horas depois de Abel Ferreira desistir do Brasileirão mesmo com a disputa aberta a três rodadas do fim.
O Pacaembu, historicamente, sempre foi a segunda casa do Palmeiras. Palco de títulos importantes, o estádio recebeu o time em 1138 jogos. Somente o Palestra Italia e o Allianz Parque está à frente: 1912 partidas.
Quem comanda o clube, por muitas vezes, tenta disfarçar a história ao creditar que a jornada centenária se limita a uma década. Usa ainda o contexto de que a Arena Barueri é a segunda casa, o que não é verdade. Quando não teve o seu estádio, o Palmeiras recorreu ao Pacaembu, como deveria ser agora.
